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19/03/2018 11:32
Agricultura
Governo de Alagoas inicia inquérito soroepidemiológico da brucelose
Coleta matinal será realizada em 600 propriedades com uma amostra aproximada de quatro mil bovinos
/ Ascom/Seagri

O Governo de Alaoas, por meio da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), órgão vinculado à Secretaria de Estado Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), anunciou a realização do inquérito soroepidemiológico da brucelose, a partir desta semana, com o objetivo de conhecer a prevalência da doença no rebanho de bovídeos do Estado.

 

 

 

A Adeal fará coleta no período de 100 dias, em 600 propriedades, com uma amostra aproximada de quatro mil bovinos espalhados, nos diversos municípios do Estado.

 

 

 

“Os imóveis rurais, que farão parte do inquérito, foram sorteados de forma aleatória e a participação dos produtores será de suma importância para o sucesso do trabalho”, afirmou o assessor executivo de Defesa Agropecuária da Adeal, Ironaldo Monteiro, lembrando que a sorologia auxiliará o Estado na criação de um plano estratégico de ações de controle e erradicação da doença.

 

 

 

A ação será executada em parceria com a Superintendência Federal da Agricultura em Alagoas (SFA/AL), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Universidade Federal de Alagoas (Ufal)/ Campus Viçosa e a Universidade de São Paulo (USP).

 

 

 

A brucelose é uma doença contagiosa causada pela bactéria Brucella abortus que acomete os bovídeos, ovinos, caprinos, suínos e até o homem. A doença causa grandes prejuízos a exploração pecuária já que os animais acometidos podem abortar com frequência nos últimos meses de gestação, redução da fertilidade e produção de crias geralmente mais fracas, além da queda na produção de leite. Os machos apresentam inflamação testicular, podendo levar a esterilidade.

 

 

 

A brucelose é uma zoonose que pode ser transmitida ao homem, causando sérios problemas de saúde. A transmissão pode acontecer durante o manejo de animais doentes, contato com restos placentários e/ou fetos de animais portadores da doença e ingestão de leite cru.

 

 

 

Neste trabalho de campo, a Adeal contará com o apoio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri); Associação dos Criadores de Alagoas (ACA) e da Federação da Agricultura e Pecuária no Estado de Alagoas (Faeal).

 

 

Fonte: Agência Alagoas

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