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12/11/2018 10:38
Política
STJ manda soltar deputado federal eleito em MT preso durante operação da PF
Neri Geller (PP) é ex-ministro e esteve à frente do Ministério da Agricultura no período em que teriam ocorrido supostos pagamentos de propina a servidores públicos e políticos.
/ Foto: Reprodução/TVCA

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, no domingo (11), a soltura do deputado federal eleito em Mato Grosso e ex-ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Neri Geller (PP), preso em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, durante a Operação Capitu, deflagrada na sexta-feira (9).

 

Além de Neri, o ex-secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura Rodrigo Figueiredo, preso no mesmo dia também consegiu liberdade.

 

A decisão que determinou as solturas é assinada pelo ministro do STJ, Nefi Cordeiro.

 

O ex-ministro é investigado por suposta participação em um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

 

Após a prisão, Geller foi levado para a delegacia da PF e, posteriormente, encaminhado para a Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, a Mata Grande, por não ter nível superior.

 

Neri Geller estava hospedado em um hotel porque participaria de um evento agropecuário em Rondonópolis e, por volta de 6h, três agentes da PF chegaram ao local em carro descaracterizado, ou seja, sem o nome da instituição, e o levaram em cumprimento a um mandado de prisão temporária.

 

Ele esteve à frente do Mapa entre março de 2014 a dezembro de 2015, período em que teriam ocorrido supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos.

 

Geller foi eleito no primeiro turno das eleições de 2018 com mais de 73 mil votos.

 

Operação Capitu


A Operação Capitu é um desdobramento da Lava Jato em conjunto com a Receita Federal. As investigações são baseadas na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB.

 

Além de Mato Grosso, a operação cumpriu mandados no Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba.

 

 

Fonte: G1

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