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27/12/2018 11:29
Brasil
Velório do ex-governador Gerson Camata é aberto ao público em Vitória
Populares lotaram o salão do Palácio Anchieta, em Vitória, onde acontece o velório na manhã desta quinta-feira (27). Corpo será sepultado às 16h no cemitério Jardim da Paz, na Serra.
/ Luiza Marcondes/ G1

O velório do ex-governador Gerson Camata foi aberto ao público por volta das 10h desta quinta-feira (27), no Palácio Anchieta, em Vitória. Populares lotaram o salão do Palácio, que é a sede do governo do Espírito Santo.

 

Camata, de 77 anos, foi assassinado nesta quarta-feira (26) com um tiro depois de uma discussão com um ex-assessor, causada por uma ação judicial movida pelo ex-governador contra ele, que resultou no bloqueio de R$ 60 mil da conta bancária do agressor.

 

Veja a repercussão da morte de Gerson Camata


O ex-assessor, Marcos Venício Moreira Andrade, de 66 anos, foi preso em flagrante e confessou o crime. Ele foi encaminhado para o presídio de Viana, na noite de quarta.

 

Despedida


A despedida de Camata começou às 8h, fechada somente para familiares e amigos próximos. Edmar Camata, que é sobrinho do ex-governador, lamentou a morte do tio. "O momento é de consternação, de tristeza. Mas de alegria pela história dele como senador, governador. Político carismático, radialista. Levou a luz para os municípios", falou.

 

A aposentada Nayr Caliari, de 65 anos, foi secretária do gabinete de Camata quando ele ainda era governador e ficou abalada com a morte do amigo.

 

"Eu não tenho palavras. Eu estou tão chateada, triste, dolorosa. Tenho muito lembrança dele, muitos trabalhos, fizemos campanha, andamos juntos", disse Nayr.

 

Assim como outras lideranças políticas, o atual governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, esteve no velório. "Torci para que a notícia não fosse verdade. Muita tristeza, um ato de brutalidade, de violência, contra uma pessoa tranquila, calma. Camata foi um mestre para mim, eu vinha do movimento estudantil, foi aí que encontrei Camata. Virou nosso candidato ao governador em um momento que se lutava pela redemocratização", afirmou Hartung.

 

O ex-governador José Ignácio Ferreira disse que a morte de Camata foi trágica. "O trágico nessa história é alguém que nunca usou uma arma morrer com um tiro. Camata era um homem de paz, cordial, deu sonhos ao Espírito Santo. Talvez não tenha havido no Espírito Santo um homem com esse talento todo", falou.

 

 

Fonte:G1

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