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29/07/2019 10:00
Polícia
“Ainda não há prova de crime político”, diz PC sobre atentado a prefeito de Ouro Branco
Com relação ao prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, a Polícia Civil afirmar estar investigando para se chegar à verdadeira natureza dos fatos
Prefeito de Ouro Branco - Edimar Barbosa / Foto: Reprodução / Facebook)

A Polícia Civil emitiu uma nota de esclarecimento neste domingo (28) após a veiculação de uma reportagem do jornal Gazeta de Alagoas, no qual aborda suspeita de crimes de mando contra dois prefeitos alagoanos, um deles de Ouro Branco, no Médio Sertão.

 

Edimar Barbosa foi vítima de disparos de arma de fogo no último dia 11, quando trafegava próximo ao povoado Capiazinha, zona rural do município sertanejo.

 

O delegado Hugo Leonardo, regional de Santana do Ipanema, foi designado por meio de portaria para atuar na investigação do caso. Ele disse que além do político, várias pessoas foram ouvidas.

 

A autoridade policial relatou que o fato contra o prefeito aconteceu em uma área com pouca iluminação e a princípio sem testemunhas, dando um grau de dificuldade maior ao levantamento de provas que contribuam para o esclarecimento do episódio de forma mais célere.

 

O delegado disse que mesmo assim, desde o início, nenhuma linha de investigação é descartada podendo até ser uma tentativa de assalto, possibilidade também investigada. O inquérito policial deve ser concluído nos próximos dias.

 

“Já foram ouvidas várias pessoas e não há nenhum elemento de prova que indique atentado contra o prefeito”, frisou o delegado regional de Santana do Ipanema.

 

De acordo ele, as investigações indicam que o episódio foi uma tentativa de roubo e, por coincidência, a vítima que ia passando pela estrada vicinal da zona rural de Ouro Branco, já na divisa com Pernambuco, no dia do fato foi o prefeito do município.

 

“Até o momento não há nenhum elemento de prova que evidencie que o ocorrido contra o prefeito Edimar tratou-se de um crime de conotação política”, esclareceu o delegado Leonardo.

 

“No entanto, as investigações continuam, pois qualquer cidadão que tentar infringir as leis atentando contra qualquer pessoa, seja autoridade pública ou não, será punido no rigor da lei”, destacou.

 

O delegado Hugo Leonardo enfatizou ainda que a Polícia Civil segue firme nas investigações com o objetivo de obter os detalhes pormenorizados do ocorrido, e apresentar, com a maior brevidade possível, as causas e os autores desse fato.

 

Palmeira dos Índios

 

 

A situação citando o prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, tem tido a mesma atenção da Polícia Civil para se chegar à verdadeira natureza dos fatos, com a mesma cautela utilizada no caso anterior.


A investigação está sob a responsabilidade do delegado Cayo Rodrigues, da Seção Especial de Roubo a Banco (SERB). Ele disse que a PC de Alagoas realmente investiga a existência de um suposto plano de assassinato do prefeito de Palmeira dos Índios.


“Ciente de sua função social, não só de repressão, como também de prevenção à prática de crimes, a Polícia Civil, mesmo diante da lacuna do ordenamento jurídico, que não prevê sanção penal para a conspiração para a prática de homicídio, imediatamente iniciou diligências no sentido de confirmar ou não a existência do aludido plano, assim como passou a acompanhar os envolvidos”, disse o delegado Cayo Rodrigues.


Ele frisa que em razão do necessário sigilo do trabalho investigativo, e até para evitar uma exposição indevida e precipitada de pessoas, não se pronunciará em detalhes sobre o fato, que continuará sendo trabalhado pelas equipes policiais, e afirma que não houve uma tentativa de homicídio.


O delegado Cayo disse que as investigações fizeram com que a PC realizasse, até o momento, diligências e vários levantamentos nas cidades de Arapiraca e Palmeira dos Índios, em Alagoas, e no município de Bom Conselho, no interior de Pernambuco.


O secretário de Segurança Pública, Lima Júnior, e o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, têm acompanhado os casos e dado todo o apoio necessário para o esclarecimento dos fatos.

 

 

Da Redação com Assessoria PC-AL

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