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Há exatos 24 anos a seleção masculina de vôlei derrotou a Holanda por 3x0 e entrou para a história por ter conquistado a primeira medalha de ouro em esportes coletivos do Brasil. Isso deu início a uma expansão da prática da modalidade no país e à profissionalização do esporte. Até então, os brasileiros só tinham olhos para o futebol.
De lá para cá o Brasil conquistou 19 medalhas em esportes coletivos: quatro ouros, dez pratas e cinco bronzes. O vôlei é a modalidade que trouxe as medalhas mais valiosas. Além do ouro de 1992, os homens trouxeram a medalha dourada em 2004. Em 2008 e 2012, eles também chegaram às finais, porém voltaram com a prata.
Para Wagner Gomes, membro Conselho Federal de Educação Física e apresentador do programa Stadium, o vôlei é o esporte mais organizado que temos no país. Gomes conta os motivos que levaram o voleibol brasileiro ao pódio tantas vezes.
Profissionalização
“O voleibol se profissionalizou de tal forma que a organização do esporte tem hoje uma renovação praticamente natural. É um dos poucos esportes coletivos com um centro de treinamento de altíssimo nível. Até os clubes de futebol querem fazer pré-temporadas por lá”, explicou.
De sete esportes coletivos que são disputados nas Olimpíadas de Verão, o país conquistou medalhas em apenas três – vôlei, basquete e futebol. A de ouro veio apenas no vôlei.
Planejamento
Os demais esportes têm poucos adeptos no país e, em função disso, não têm equipes muito competitivas. Entre os esportes que o país ainda não subiu no pódio estão o handebol, polo aquático, hockey sobre a grama e o rúgby de sete – este último fez sua estreia este ano nos jogos Olímpicos do Rio.
Gomes explicou a razão do país não ser mais competitivo nesses esportes. “Falta um planejamento e um programa a longo prazo no Brasil incentivando outros esportes. O rúgby feminino, por exemplo, ficou em nono lugar. Com isso, elas conquistaram o direito de participar da liga mundial no ano que vem. Antes, elas só eram convidadas. Mas também quem é que faz rúgby aqui? São pouquíssimos clubes. Precisamos dar mais visibilidade a esses esportes, de modo a fazer um planejamento a longo prazo. O Brasil é muito grande. Quanto mais praticantes o país tiver mais fácil de selecionar”, concluiu.
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