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O golaço de falta de Leandro Kível selou a vitória do ASA contra o Coritiba. No Couto Pereira, o Alvinegro venceu por 2 a 0 e garantiu vaga na terceira fase da Copa do Brasil.
O quadro mudou na Série C. Passados exatos seis meses, o time está na lanterna do Grupo A. A queda para a Série D já pode ser domingo, com duas rodadas de antecedência.
Sem vencer há sete jogos, ASA terá rodada decisiva na Série C do Brasileiro
A crise financeira pautou a temporada do ASA. Nem as cotas da Copa do Brasil - cerca de R$ 1 milhão e 245 mil - mudaram o cenário. No Alagoano, o time deu sinais da fraqueza nos cofres. O elenco caiu de rendimento, e o então técnico Maurílio Silva ficou sem peças para recuperar o ritmo.
Após quatro partidas, o ASA mudou de técnico na Serie C e contratou Marcelo Vilar. O começo da campanha já indicou o que viria pela frente. O time ficou fora da zona de rebaixamento apenas em quatro rodadas. Caiu para a lanterna na 12ª rodada e não saiu mais. Sem vencer há sete jogos, está distante do primeiro fora da zona por quatro pontos. No domingo, se não vencer o Cuiabá, uma vitória do Moto Club rebaixa o ASA para a Série D.
Pressionado no ASA, Vilar tem pior aproveitamento que seu antecessor
O elenco é quase o mesmo da vitória contra o Coritiba. Não chegaram ou saíram jogadores que mudaram o nível do time. O ASA venceu o time paranaense com Cetin; Douglas; Eron, André Lima e Airton; Mazinho, Nata, Leanderson, Doda e Téssio; Leandro Kível. Cinco titulares (que chegaram durante o ano) foram diferentes no último jogo, a derrota para o Moto: o lateral Everton, o zagueiro Fernando Lopes, o volante Kessi, o meia Rafael Tavares e o atacante Jhulliam.
A dependência de Leandro Kível aumentou na Série C. Com o pior ataque da competição, o ASA fez oito gols - cinco foram do centroavante. Não tem substituto. Quando Kível se lesionou, o Alvinegro sofreu sem o artilheiro contra o Confiança e CSA. As contratações para o ataque não corresponderam: Jhulliam, Márcio Telê, Viola e Kanu. Apostas de baixo custo.
A direção do ASA chegou a conversar sobre outra mudança de treinador. Preferiu manter Marcelo Vilar. Joga as últimas fichas da permanência na Série C.
- É difícil, é complicado, os números não mentem, mas acima de tudo [temos] crença no trabalho que vem sendo realizado, no bom futebol que a equipe tem apresentado nas partidas, tanto aqui como fora dos nossos domínios, e acreditando nessa luta, nessa força, nessa determinação de todo o elenco e no apoio do torcedor alvinegro como sempre tem acontecido. Nós acreditamos que sairemos sim dessa situação dificultosa - disse o presidente do ASA, Nelson Filho, em entrevista à Rádio Novo Nordeste.
Fonte: Globo Esporte
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