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Em uma tréplica ao Barcelona, enviada nesta terça-feira, o Santos afirma que o clube espanhol procura criar uma cortina de fumaça ao acusar os brasileiros de chantagem no caso envolvendo o meia Lucas Lima. As duas diretorias mantêm relacionamento turbulento desde a transferência de Neymar à Catalunha em 2013.

Na última segunda-feira, o Santos enviou notificação ao Barcelona cobrando explicações sobre a possibilidade de os espanhóis contratarem Lucas Lima sem a concordância dos brasileiros – o jogador tem vínculo até 31 de dezembro e, a partir de sábado, já poderá assinar um pré-contrato. Essa primeira correspondência cita conduta que pode caracterizar desrespeito ao regulamento de transferências da Fifa.

O Santos recebeu a resposta endereçada ao presidente Modesto Roma Júnior no mesmo dia, assinada pelo diretor jurídico do Barcelona, Roman Gomez Ponti. Na réplica, a que o GloboEsporte.com teve acesso, os catalães acusam os alvinegros de inventarem a aproximação entre o Barcelona e Lucas Lima com a intenção de pressionar o Comitê Disciplinar da Fifa, que analisa a briga entre os dois clubes por Neymar.

Por fim, os catalães dizem que tomarão medidas contra Modesto, apontado como alguém que quer apenas lucrar com os ataques ao Barcelona, e que levarão as acusações do Santos à Fifa.

A diretoria santista respondeu no mesmo tom: diz que a tentativa de intimidação de Ponti não irá pôr em risco os direitos e interesses do Santos, e que tal atitude é uma cortina de fumaça para cobrir um comportamento irregular do Barcelona por fazer contato com um atleta alvinegro sem anuência do Santos. Assim como o rival, os brasileiros prometem tomar as medidas cabíveis.