O cantor e compositor Carlos Martins de Oliveira - popularmente conhecido como Zé Mocó, de 52 anos - morreu no sábado (22), no Hospital Geral do Estado (HGE), em decorrência de uma apendicite. Segundo a mulher do músico, Ilza Leão, Zé Mocó vinha reclamando de dores no abdome há pelo quinze dias.
No dia sete deste mês, o cantor chegou a procurar atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, onde foi medicado. "Voltamos para casa e ele continuou a rotina de trabalho dele, embora continuasse reclamando de dores", informou Ilza Leão.
Segundo ela, na sexta-feira (21), os sintomas se agravaram e Zé Mocó foi encaminhado pela família para o Hospital Geral do Estado (HGE). Ilza Leão contou que o marido foi medicado e retornou para casa. No sábado, seu quadro de saúde piorou e ele retornou ao HGE, onde faleceu depois de passar por uma cirurgia para retirada do apêndice.
A hora e o local do sepultamento ainda não foi divulgado pela família.
Natural de São José da Lage - a mesma cidade de Clemilda, imortalizada nacionalmente com a música "Prenda o Tadeu", de 1985 -, Zé Mocou começou a carreira ainda adolescente, cantando no rádio alagoano.
Ao longo da carreira, gravou vários discos de forró, entre eles "Zé Mocó, a tradição do forró", que traz parcerias suas com músicos como Xameguinho, Toninho Guedes e Eraldo Cavalcante.
O título do disco acabou sendo usado por ele como uma espécie de slogan. "E para diferenciá-lo do cantor e compositor baiano homônimo", conta o radialista Romildo Freitas. "Sua morte representa uma perda muito grande para a música alagoana", completa.
Outra obra muito elogiada pela crítica é o disco "Zé Mocó canta Trio Nordestino", em que o músico alagoano interpreta grandes sucessos do grupo baiano criado em 1958. Zé Mocó era um dos maiores representantes do forró pé de serra alagoano.
Fonte: rádiogazetaweb
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