Assessoria

O prefeito Júlio Cezar encerrou ontem (23) a agenda de trabalhos que cumpriu em São Luís, no Estado do Maranhão. Acompanhado da secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Palmeira dos Índios (Semarhpi) Anna Luísa França e outros prefeitos de cidades alagoanas, Júlio Cezar realizou mais duas visitas técnicas a estações de transbordo e de tratamento de resíduos da região. A primeira foi a estação de transbordo de Ribeira, onde funcionava o antigo lixão da cidade.

Cerca de uma tonelada de lixo chega ao local, diariamente e, em seguida, é levado para o aterro sanitário da cidade de Rosário, que tem capacidade média para receber 2.200 toneladas por dia de resíduos sólidos urbanos e industriais. Em seguida, o prefeito Júlio e comitiva conheceram a estação de tratamento de chorume, um líquido de alto teor tóxico que possui mau cheiro característico, metais pesados, patógenos e altíssima carga orgânica, que provoca danos à saúde e ao meio ambiente.

Na Central de Gerenciamento Ambiental Titara, em São Luís, o chorume passa por um longo processo de purificação até se transformar em água limpa, para ser reutilizada em plantas e também molhar a estrada vicinal de acesso ao aterro. Nessa estação, foram investidos R$ 8 milhões para tratar o chorume.

"O que chamou muito a atenção foi a forma como o chorume é tratado para, em seguida, ser reutilizado. Isso não causa impacto ambiental e nem danos à saúde. A instalação de um aterro sanitário custa muito caro, cerca de 25 milhões. E no caso de Palmeira, onde precisa ser feito uma estação de transbordo, é necessário uma grande parceria entre o governo do estado e nós, gestores, para que isso seja viabilizado e o nosso lixão encerrado", afirmou o prefeito.

Júlio Cezar disse, ainda, que no dia 12 de setembro haverá uma reunião entre os municípios das regiões Agreste, Sertão e Vale do Paraíba, quando será relatada a experiência que os gestores tiveram em São Luís. Os gestores também irão discutir com os diretores das Centrais de Tratamento de Resíduos (CTRs) de Alagoas sobre os custos operacionais de uma estação de transbordo.

Fonte: Assessoria

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