05/09/2017 14:30:56
Cidades
Pai é denunciado por torturar filho de três anos dentro de casa no Vergel
Vizinhos perceberam agressões e derrubaram o barraco onde eles estavam, na Favela Sururu de Capote. Caso foi registrado na Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente.
(Foto: Valmênia Santos/Conselho Tutelar)Agressões a criança no Vergel, Maceió, foram denunciadas pelo Conselho Tutelar da região

O conselho Tutelar denunciou, na manhã desta terça-feira (5), que um menino de 3 anos foi vítima de tortura pelo pai em um barraco na Favela Sururu de Capote, no bairro do Vergel do Lago, em Maceió.

 


A denúncia chegou ao Conselho na segunda (4). O menino mora com a mãe, mas estava com o pai, Luciano da Silva, há 8 dias. Ele foi resgatado por vizinhos que entraram em contato com a mãe, que não teve o nome divulgado.

 


A conselheira tutelar Valmênia Santos contou que moradores ouviram gritos da criança e foram socorrê-lo.

 


“Os vizinhos falaram que ele ia matar o menino enforcado com uma corda. Eles derrubaram o barraco dele e pegaram o aparelho celular. Foi então que conseguiram falar com a mãe do menino e ela foi até o local”, disse Valmênia.

 


Quado a conselheira chegou ao local, a criança estava com a mãe na casa de uma vizinha. O pai e a madrasta, que também não teve o nome divulgado, fugiram do local.

 


“A mãe mora no Benedito Bentes e disse que o pai levou a criança para passar o fim de semana, mas quando ela ligou para saber da demora ele pediu mais alguns dias”, falou.

 


Com marcas de agressão no corpo, o menino foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde foi medicado. “A criança contou que apanhou com sandália, chapéu, corda e que o pai colocou pimenta em suas partes íntimas”, disse Valmênia.

 


O Conselho Tutelar acompanhou a mãe e a criança para fazerem a denúncia na Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente nesta manhã. Segundo a conselheira, depois dos depoimentos, o menino deve ser levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito.

 


“É um caso que gerou muita revolta. Pelo que nos informaram e pelas agressões, a criança já deveria estar sendo agredida desde que ficou aos cuidados do pai”, observou Valmênia.

 

Fonte: G1/AL

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