
 Gestores em visita ao aterro sanitário de São LuÃs, no final de agosto
 Gestores em visita ao aterro sanitário de São LuÃs, no final de agostoPrefeitos alagoanos das regiões do Agreste, do Sertão e do Vale do Paraíba estarão reunidos hoje (12), em Palmeira dos Índios, para discutir problemas relacionados ao lixão dos municípios. A construção do aterro sanitário do Agreste e das áreas de transbordo, que também inclui a implantação de uma sede em Palmeira, são alguns dos temas da pauta da reunião. O lixo é um dos grandes problemas enfrentados pelas cidades que precisam se adequar ao decreto federal nº 12.305/10, que determina o fechamento desses locais desde 2014.
Gestores das cidades de Craíbas, Igaci, Coité do Noia, Minador do Negrão, Belém, Quebrangulo, Girau do Ponciano, Maribondo, Lagoa da Canoa, Jaramataia, Cacimbinhas e Paulo Jacinto já confirmaram a participação no encontro desta terça-feira, que acontecerá às 9h, no auditório da Fundanor, no bairro de Vila Nova. Os municípios de Taquarana, Limoeiro de Anadia, Tanque D' Arca, Estrela de Alagoas, Olho D'Água Grande, Traipu e Major Izidoro, entre outros municípios, também foram convidados para participar do debate sobre a problemática do lixo nas cidades alagoanas.
Alguns gestores também irão relatar a experiência que tiveram durante a visita ao aterro sanitário de São Luís, no Maranhão, ocorrida no final do mês passado, por ser considerado um modelo em todo o país.  Além disso, haverá um debate com os diretores das Centrais de Tratamento de Resíduos (CTRs) de Alagoas sobre os custos operacionais de uma estação de transbordo.
Para o prefeito Júlio Cezar, que também é diretor administrativo do Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Agreste Alagoano (Conagreste), a adequação de Palmeira ao decreto federal é de extrema importância, pois o município já recebeu várias multas por manter o lixão da cidade sem o devido tratamento dos resíduos sólidos. Uma delas, em 2015, a prefeitura foi multada em R$ 440 mil pela Fiscalização Preventiva Integrada na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do São Francisco) por crime de poluição ambiental. "O município já se comprometeu a encerrar o lixão e se adequar ao que determina as leis ambientais. O Ima, o Ibama e a Semarh são implacáveis na fiscalização e o município vai encerrar o lixão e encaminhar o lixo da cidade para o aterro sanitário de Craíbas. O município foi multado várias vezes e, graças às articulações políticas, essas multas foram reduzidas e estamos trabalhando para anistiar cada uma delas", garantiu o prefeito.
Ele disse, ainda, que os gestores estudam a criação de uma legislação mais rigorosa nos municípios para penalizar quem joga lixo nas ruas ou agride e polui o meio ambiente. "Todos têm que ter responsabilidade e compartilhar esses problemas que não são só dos governos, mas de toda a sociedade", finalizou o prefeito Júlio Cezar.
Fonte: Assessoria

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