Um grupo de servidores municipais, acompanhado por integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Alagoas, entregou um ofício na presidência da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), na manhã desta segunda-feira (18), pedindo uma audiência pública com os prefeitos a fim de discutir o regime da Previdência. Além disso, eles devem ir ao Ministério Público Estadual (MPE), para entregar outro ofício pedindo investigação no fundo de Previdência das cidades.
O secretário de organização da CUT/AL, Izac Jacson, informou que 78 municípios alagoanos possuem o regime próprio de previdência e mais de 50 desses estariam falidos.
"No máximo em 5 anos, os gestores não vão conseguir pagar a folha aos aposentados e pensionistas pelos seguintes motivos: sucateamento da Previdência, seja porque não depositaram por algum motivo ou pelo próprio roubo mesmo, uma apropriação indébita", revela.
Além das denúncias, os servidores querem discutir pontos para que os prefeitos levem a Brasília antes da votação. Dentre eles, estão o tempo de contribuição (hoje são 15 anos e a reforma da Previdência busca passar pra 40) e a idade (hoje são 55 anos para as mulheres e 60, homens, mas, com a reforma, a proposta é passar as mulheres para 62 anos e os homens para 65).
O outro ponto de discussão é a quebra dos direitos adquiridos para os servidores que entraram no serviço público antes de 2013. E a questão da paridade e integralidade com os aposentados.
O professor de Campo Grande, Ivan Ponciano, explicou que a situação no município é preocupante. "Para se ter uma ideia, não sabemos se o repasse da Previdência neste ano está sendo feito realmente", pontuou.
A assessoria de comunicação da AMA informou que encaminhará uma nota a respeito das demandas pleiteadas pelos funcionários públicos.
Fonte: radiogazetaweb
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