Eduardo é Oficial de Relações Públicas e comandante do pelotão de radiopatrulha em Palmeira dos Índios

O Tenente Eduardo Henrique, lotado no 10º Batalhão da Policia Militar de Palmeira dos Índios, é um dos Oficiais e Praças que receberam homenagens e foram promovidos durante a semana alusiva em comemoração ao Aniversário de 185 anos da Polícia Militar de Alagoas, realizada entre os dias 30 de janeiro a 3 de fevereiro.

O oficial recebeu a medalha do mérito intelectual “Graciliano Ramos” do vice-governador de Alagoas, Luciano Barbosa, que estava representando o governador Renan Filho na solenidade. A medalha do mérito intelectual “Graciliano Ramos” é concedida aos militares que obtiveram os primeiros lugares ao término dos cursos de aperfeiçoamentos.

Eduardo é natural de São Paulo (SP), mas já está em Alagoas há quase 20 anos. Iniciou na Polícia Militar em 2013, concluiu o curso de formação de oficiais em 2015, sendo promovido a aspirante. E, em 2016 veio a promoção como 2º Tenente.

Hoje, está lotado no 10º Batalhão de Polícia Militar de Palmeira dos Índios, assumindo a função de Oficial de Relações Públicas e comandante do pelotão de radiopatrulha.

“Como em uma modalidade esportiva, a conquista de uma medalha é cercada de muito sacrifício, não há outro jeito de alcançar o auge físico, técnico e psicológico, só com o treinamento intenso. Para mim, a medalha é uma representação de todo os esforço empregado nos meus 3 anos de formação. Uma forma de reconhecimento por tantas coisas abdicadas”, disse agradecendo o Ten. Eduardo.

Durante entrevista, o Ten. falou sobre o Comando do batalhão de Palmeira afirmando que “O 10º BPM tem batido todas as metas. Mesmo com pouco efetivo e recursos, o material humano se destaca. Hoje, a escassez de concursos é a principal dificuldade para o aumento do efetivo”.

Índice de violência

Com relação aos índices de violência em Alagoas, o Tenente Eduardo disse que “Alagoas é o estado que mais reduz os índices de violência no nordeste, enquanto que no Brasil só cresce. Nossa capital Maceió, que era a capital mais violenta do Brasil, perdeu esse título no primeiro ano do atual governo. Isso é fruto de empenho e vontade. E, mesmo tendo um efetivo reduzido, conseguimos bater as metas estipuladas pela SSP. A questão está na valorização humana, que é a doutrina estadual e tentamos seguir esse modelo no 10º BPM”.

A Segurança Pública em AL

De acordo com a opinião do Tenente, o trabalho que vem sendo feito pelo governador Renan Filho pode ser visto de forma positiva. “São mudanças de posturas que estão fazendo uma nova Alagoas. Estamos vendo a volta dos investimentos em segurança pública, as aeronaves, as CISPS, são exemplos que o atual governador trata a segurança como prioridade. E isso é refletido nas reduções de criminalidade”, analisa.

Assaltos a bancos

No que diz respeito a onda de assaltos e explosões de agências bancárias em Alagoas o Tenente comenta que “Os bandidos agem de forma muito organizada, dificultando o trabalho das polícias. Este é um tipo de crime que acontece em todos os estados. Nós trabalhamos em parceria com as delegacias que investigam roubos a bancos em todo o nordeste, na tentativa de identificarmos os criminosos que atuam em diversos estados”.

Ainda que acordo com o Ten. Eduardo esses crimes praticados por quadrilhas fortemente armadas, que invadem as agências bancárias do interior, usando explosivos, armas de grosso calibre e enfrentando policiais, é o chamado “novo cangaço”.

“São verdadeiras organizações criminosas. Quando um bandido é preso, automaticamente outro fica no lugar coordenando os trabalhos, cada quadrilha, têm suas funções especificas. A investigação desse tipo de crime é muito meticulosa e por isso nós contamos com a parceria da polícia civil e da população, que pode enviar informações através do 181. Isso ajuda muito o nosso trabalho”, afirma.

A interação das polícias

Com relação à integração das polícias no combate ao crime organizado em Alagoas, oTen Eduardo faz a seguinte análise: "O estado é hoje um modelo para as outras polícias do país, uma vez que, de certo tempo para cá, um esforço em integrar as ações policiais tem sido constante. Inclusive, integrando as áreas de atuação das unidades de policia militar com as áreas de atuação das delegacias, por vezes trabalhando no mesmo espaço físico, e outras ações práticas de integração. Com a interação, unifica-se os bancos de dados e diminui-se a burocracia nos procedimentos e a sociedade só tem a ganhar”, finaliza.

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