As paralimpíadas começaram ontem, quarta-feira (7) no Rio de Janeiro e Alagoas conta três representantes com chances reais de medalha no evento: o velocista Yohansson Nascimento, e os atletas de arremesso de peso Marivana Oliveira e Jonathas Santos.
Os três atletas nasceram em Maceió, a capital do Nordeste com maior número de quartos adaptados e que apresenta estrutura acessível para possibilitar uma experiência de lazer para públicos diversos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 45 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de limitação, o que representa 23,9% da população do País.
As praias da capital alagoana são de fácil acesso e seguras para quem necessita de atenção especial. Algumas jangadas que fazem passeios para as piscinas naturais da Pajuçara, por exemplo, são adaptadas para realizar o transporte de cadeirantes.
O projeto Praia Acessível, criado em 2015, também promove atividades adaptadas na orla marítima. A iniciativa inclui banho de mar assistido com cadeiras anfíbias, bocha adaptada e stand up paddle para cadeirantes. Além disso, todo o contorno da Orla de Maceió apresenta piso adaptado para deficientes visuais.
De acordo com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas, Helder Lima, a característica principal do alagoano é receber bem, oferecendo ao visitante uma estrutura cada vez mais adequada.
“Alagoas tem a marca de receber muito bem o turista, não só com o sorriso, mas também oferecendo condições para acomodar e possibilitar o lazer de todos”, afirmou Lima.
Maceió conta também com outros atrativos turísticos adaptados. Localizados na Associação Comercial, em Jaraguá, o Museu da Tecnologia do século XX possui acessibilidade total e o Museu do Comércio possui instalações propícias para pessoas com dificuldade de locomoção.
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