A vaquejada que seria realizada em Palmeira dos Índios, durante os dias 10 à 13 de novembro, foi cancelada após a 3ª Promotoria de Justiça de Palmeira dos Índios e a Defensoria Pública Estadual ajuizarem ação civil pública ambiental - com pedido de liminar - para proibir a realização do evento.
Os organizadores do evento informaram que já foi protocolado na Justiça e aguardam a decisão 2ª Vara do município para que seja apreciado a matéria até a meia-noite desta sexta-feira (11) e, caso a posição da juíza não seja favorável, eles irão recorrer ao Tribunal de Justiça de Alagoas.
Para Henrique Carvalho, vice-presidente da Associação Alagoana dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ALQM) e também vice-presidente da Comissão do Bem Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), a decisão do STF não atinge o país inteiro, apenas o estado do Ceará, de onde partiu a primeira decisão judicial e em alguns de seus argumentos, Carvalho informou que a vaquejada já emprega, em Alagoas, 11 mil pessoas, sendo o 11º setor da Economia que mais emprega no estado.
Ação civil
O evento promovido pela Associação dos Vaqueiros do Brasil teria início hoje, seguindo até o dia 13 de novembro, no Parque de Vaquejada Ulisses Miranda, no povoado Palmeira de Fora, em Palmeira dos Índios.
Para a promotora de Justiça Salete Adorno Ferreira e o defensor público Fábio Ricardo Albuquerque de Lima, os organizadores e participantes da vaquejada praticam atos que caracterizam maus-tratos contra animais.
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