Em 1953 morria o escritor e ex-prefeito da cidade de Palmeira dos Índios Graciliano Ramos. Ele nasceu em 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, e morreu no dia 20 de março, vítima de câncer de pulmão. Já são 65 anos da morte do escritor alagoano.
Homenagens
E para homenagear os 65 anos sem Graciliano, nesta terça-feira (20), a Prefeitura de Palmeira dos Índios, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), realizará a 2ª edição do Tributo a Graciliano Ramos, no Auditório da Casa Museu Graciliano Ramos, às 9h30 e às 15h.
Segundo a secretária da Secult Isvânia Marques a programação do Tributo envolverá alunos das escolas municipais e a comunidade local. "Esta homenagem é uma determinação do prefeito Júlio Cezar. Ele fará a abertura e depois teremos documentário sobre o homenageado, apresentação da peça teatral Pedaço de Nós Mesmos, encenada pela CIA. Teatral Mestres da Graça, literatura de Graciliano Ramos, a participação da Academia Palmeirense de Letras Ciências e Artes (Apalca), entre outras. Será um dia de tributo ao mestre Graça", informou a secretária.
Graciliano Ramos
A obra mais famosa do escritor é Vidas Secas, de 1938, que conta a história de retirantes nordestinos castigados pela seca. Mas além de romances, Graciliano também era conhecido por ser cronista, contista e político – ele foi prefeito da cidade de Palmeira dos Índios (AL). Foi preso durante o governo Getúlio Vargas, em 1953, acusado de subversão, experiência retratada no livro Memóras do Cárcere, que foi publicado pela viúva Heloísa Ramos, após sua morte.
Fonte: Assessoria
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