As três medalhas dos atletas brasileiros no skate nas Olimpíadas de Tóquio estimularam o consumo de produtos relacionados ao esporte no Brasil. As vendas do segmento mais que dobraram em alguns canais de comércio eletrônico e movimentaram as lojas físicas e espaços da atividade.
A procura nas plataformas de busca pela palavra “skate” aumentou 600%, impulsionada principalmente por Rayssa Leal, a “Fadinha”. Manuela Guerra Arouche Cintra, de 7 anos, começou as manobras em março, mas se apaixonou de vez vendo o desempenho da atleta em Tóquio e pediu um skate novo ao pai.
O interesse também aumentou entre os meninos. “A gente tem hoje uma menina de 13 anos entre os maiores ícones. O esporte vive muito da questão do ídolo. Acredito firmemente que temos uma possibilidade parecida com a que o tênis teve desde 1997 com o Guga”, avaliou Eduardo Musa, presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSK), recordando o desempenho de Gustavo Kuerten nas quadras.
A expectativa dos comerciantes é de que esse interesse todo pelas manobras vá permanecer. “Não só pela conquista das medalhas, mas pelo estilo e por ter atletas muito jovens. Isso gera incentivo nas pessoas”, afirmou Rafael Montalvão, diretor de marketing da Netshoes.
“Teve uma procura grande por skate para iniciantes e pessoas que pararam por algum motivo e estão querendo voltar, de várias idades”, contou o comerciante Ulisses Muricy.
Além do comércio online, as lojas pequenas de bairro notaram um crescimento das vendas, e a procura por aulas do esporte também cresceu. “Principalmente nas prefeituras existe um ‘boom’ na procura por construção de pistas, uma procura gigante para aulas particulares de skate”, completou Musa.
FONTE: CNN BRASIL
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