Artesanato produzido na Ilha do Ferro é destaque em revista de decoração
Reportagem de seis páginas na revista Casa Cláudia mostra a riqueza das obras feitas no Sertão alagoano
Reportagem intitulada Pérolas do Sertão, mostra o trabalho feito na casa-galeria idealizada pelos artistas plásticos Maria Amélia Vieira e Dalton CostaA arte produzida no Sertão de Alagoas mais uma vez é destaque em uma publicação nacional. As obras produzidas pelos artesãos da Ilha do Ferro, povoado situado a 18 quilômetros do município de Pão de Açúcar, foram protagonistas em uma reportagem na edição de agosto da revista Casa Cláudia.
A reportagem intitulada Pérolas do Sertão, mostra o trabalho feito na casa-galeria idealizada pelos artistas plásticos Maria Amélia Vieira e Dalton Costa. O intuito do espaço é facilitar as pesquisas sobre artesanato e estreitar o contato com os artesãos locais.
Segundo Maria Amélia, a casa é um espaço de inspiração para a criação e se tornou um ponto de referência para os artistas. “Os moradores do povoado sempre batem à porta para apresentar trabalhos novos e conversar sobre os progressos que têm feito”, comenta a artista.
Na casa é possível encontrar a pluralidade de objetos que vão desde esculturas moldadas por jovens aprendizes até móveis de madeira e raízes consagrados por Fernando, da Ilha do Ferro. O acervo está sempre em evolução e conta ainda com peças dos artistas do povoado Valmir, Zé Crente, Vandinho, além de Maria Amélia e Dalton.
Sinalização turística
Com uma população de 450 habitantes, a Ilha do Ferro tem a maior concentração de artistas por metro quadrado do estado, no fim de julho, durante a edição do Governo Presente no Sertão, a Sedetur realizou a sinalização das casas dos artistas do povoado.
A ideia é facilitar o encontro entre os apreciadores da arte e os artesãos. Para Rejânia Rodrigues, presidente da Associação dos Artesãos da Ilha do Ferro e filha de Fernando Rodrigues, mestre artesão já falecido, que deu início ao legado da arte no povoado, a sinalização vai facilitar a venda das obras.
“Eu gostei muito das placas. Elas dão uma visibilidade maior ao nosso trabalho. Para mim é um orgulho que a nossa arte passe a ser reconhecida cada vez mais pelo Estado”, disse.
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