A proposta estratégica para a Campanha Estadual de Combate ao Trabalho Infantil de 2017 foi apresentada na manhã desta quarta-feira (24), durante o encontro entre o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Alagoas (Fetipat/AL) e a Secretaria do Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades). O encontro ocorreu no auditório do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e contou ainda com a presença da agência de publicidade responsável pela campanha em Alagoas.
A proposta para 2017 é abordar o tema utilizando elementos lúdicos, em contraste com o drama vivido por estas crianças. Para isso, a ideia apresentada é usar alguns brinquedos e transformá-los em objeto de trabalho, passando a mensagem 'Se não for de brincadeira, não tem graça nenhuma'.
Para a gerente da agência responsável pela campanha, Fernanda Benamor, a ideia de tratar o trabalho infantil de forma lúdica deverá mostrar a realidade e sensibilizar a população para vestir a camisa da campanha.
"O Estado está fazendo a sua parte. Isso fica claro quando as últimas pesquisas mostram uma redução de 35% nos índices em Alagoas. A campanha deve refletir isso e atrair a população para a causa, mostrando que podemos oferecer as nossas crianças um presente melhor e um futuro mais digno", explicou Fernanda.
Os membros do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador de Alagoas (Fetipat/AL) participaram da discussão com sugestões para que a campanha seja entregue ao Estado ainda neste mês. Uma nova reunião está marcada para o próximo dia 30, na sede da Seades, quando a campanha final será apresentada.
Na abertura do encontro, a secretária Executiva da pasta, Morgana Tavares, reforçou o convite para que os representantes dos 102 municípios alagoanos se façam presentes no III Encontro Intersetorial de Ações Estratégicas do Peti, que acontecerá no dia 2 de junho.
"Reitero a importância de todos os municípios se fazerem presentes neste dia, para que possamos dar continuidade ao trabalho do Governo de Alagoas no enfrentamento do trabalho infantil, além de podermos discutir a elaboração dos Planos Municipais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil", disse Morgana.
Estatísticas
O último censo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), que compara o ano de 2014 a 2015, aponta que Alagoas reduziu em 35,4% o número de pessoas de cinco a 17 anos que exercem algum tipo de trabalho infantil. Alagoas fica atrás apenas do Ceará (49%) e do Espírito Santo (36,5%). Em todo o país são 2,6 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos de idade em situação de trabalho infantil. Desse total, 31 mil estão em Alagoas. Em 2014, o número total era 3,3 milhões em todo o país, sendo que 48 mil estavam em Alagoas.
Fonte: Assessoria
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