Em esclarecimento às dúvidas sobre os dados divulgados pelo 10° Anuário Brasileiro de Segurança Pública sobre os números de crimes violentos ocorridos em Alagoas, os secretários de Comunicação, Ênio Lins, e de Segurança Pública, Lima Júnior, receberam a imprensa em coletiva, nesta quinta-feira (3). De imediato, foi descartada qualquer tentativa, por parte do Governo, de ocultar ou dissimular informações sobre a violência no Estado.
O que acontece, na prática, segundo o secretário Lima Júnior, é uma variação na escolha de metodologias de tabulação entre cada estado do país. Em Alagoas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) segue o padrão adotado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), no qual não são considerados os autos de resistência à prisão como partes integrantes dos índices de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI).
“Em nome do governador Renan Filho, reafirmo a completa confiança e harmonia entre o Governo, a SSP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Temos certeza que não houve má intenção ou qualquer manipulação de dados, mas apenas um problema de comunicação entre as diversas planilhas que foram colocadas”, disse Ênio Lins, ao explicar que, ao que parece, o requerimento enviado a Alagoas causou certa confusão, uma vez que no documento não constava o item de resistência à prisão e, por isso, naturalmente, foi apenas disponibilizado e não preenchido.
AL campeã de redução
Diante das diferenças de metodologia, o índice de queda de violência em Alagoas, entre os anos de 2014-2015 é estabelecido em 17,6%. Apesar da alteração, o Estado continua sendo o campeão de redução no Brasil, junto com a cidade de Maceió, que cai da primeira para a 6° colocação no ranking das capitais mais violentas do país.
“Além da confiança no trabalho da SPP, o Governo do Estado segue apoiando todas as ações e aplaudindo a redução no número de CVLI. Alagoas continua acreditando e, sobretudo, estimulando o trabalho vitorioso que tem sido feito em prol da população. Estamos muito orgulhosos do resultado; não temos nenhuma crítica sobre o que aconteceu e qualquer critério que for solicitado ao Estado será atendido com a máxima transparência”, ressalta o secretário de Comunicação.
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