Ascom IMA1ª etapa consiste no levantamento e diagnóstico do trabalho realizado pelos profissionais artesãos locais, definindo as prioridades e obstáculos possíveis no processo

Técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) começaram a primeira etapa do projeto piloto Artesanato Sustentável, uma iniciativa do órgão ambiental em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur). A iniciativa tem como foco o manejo sustentável da madeira utilizada na produção artesanal da Ilha do Ferro, no município de Pão de Açúcar.

A primeira etapa consiste no levantamento e diagnóstico do trabalho realizado pelos profissionais artesãos locais, definindo as prioridades e obstáculos possíveis no processo de aplicação do projeto. Segundo Pedro Normande, gerente de Educação Ambiental do IMA, na última quinta-feira (8), dez artesãos foram cadastrados pela equipe de Educação Ambiental do órgão.

Logo após a conclusão da primeira fase, haverá oficinas e palestras para sensibilizar a população. “O artesanato da comunidade é a base econômica de muito de seus moradores e tem uma forte intervenção nos recursos naturais, por isso precisamos levar essa conscientização”, afirmou Normande.

Gustavo Lopes, diretor-presidente do IMA, explicou como será feita a adequação dos artesãos aos procedimentos legais de utilização da matéria-prima. “Iremos emitir autorizações ambientais para que eles possam fazer o corte legal da madeira e reflorestar o que foi suprimido de forma manejada”, disse o diretor.

Segundo Lopes, o instituto também doará mudas, além de emitir um certificado que comprova que os artesãos estão trabalhando de forma sustentável.

Povoado sustentável

Além do projeto Artesanato Sustentável, o IMA tem outros planos para levar conscientização e sustentabilidade à Ilha do Ferro. Como foco no correto gerenciamento dos resíduos sólidos gerados na comunidade, o órgão quer implementar também o projeto Povoado Sustentável.

“Queremos colaborar com iniciativas sustentáveis, realizando e apoiando ações com essa finalidade”, afirmou Pedro Normande, que vê na coleta seletiva a oportunidade de incentivar as mudanças de atitudes e comportamento em relação ao meio ambiente. “Desta forma, os órgãos governamentais sensibilizam as diversas instituições a dar exemplo para a sociedade civil”, afirmou.

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