O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) e o Sindicato das Usinas de Açúcar do Estado de Alagoas (Sindaçúcar) se reuniram, nesta quarta-feira (14), para discutir a repactuação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2009, que prevê a recuperação das matas ciliares localizadas em propriedades pertencentes às usinas alagoanas.
Segundo o consultor ambiental que acompanha o desenvolvimento do TAC na Gerência de Licenciamento do IMA, Fernando Passos, durante o encontro foi sugerida a aplicação de uma nova metodologia para garantir a recuperação das áreas degradas.
“O método sugerido será feito através da nucleação, ou seja, a recuperação a partir de porções ou núcleos, onde deverão ser feitas divisões dos hectares em 20×20”, explicou o consultor.
De acordo com ele, a nucleação é uma das melhores formas de garantir uma biodiversidade que correspondam com as características da paisagem e das condições climáticas.
TAC
O TAC firmado entre o IMA, o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE) e o Sindaçúcar prevê a recuperação de áreas degradas situadas às margens dos rios que atravessam as propriedades rurais das 23 usinas do setor canavieiro, que devem replantar 2.860,16 hectares em 10 anos, a contar de 2009, quando o acordo foi assinado.
A substituição das plantas nativas pela cana de açúcar tornou mais intenso o processo de desmatamento da Mata Atlântica. Para diminuir os efeitos desse problema foi firmado o TAC, com o compromisso de que as usinas recuperariam parte da mata ciliar criando corredores florestais.
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