Depredação na sinalização da Piscina do Amor, na enseada da Pajuçara, tem sido um problema recorrente durante as fiscalizações do Gerenciamento Costeiro (Gerco) do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL). Essa semana a equipe verificou vandalismo nas placas e boias repostas dois meses atrás.
Segundo Ricardo César, coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA, a situação é recorrente em todos monitoramentos da equipe. “Foram verificadas boias quebradas, furadas e algumas retiradas. Nós estamos adquirindo novas boias para repor durante a próxima maré baixa. Essa reposição tem sido constante devido aos vandalismos”, afirmou o coordenar.
Produzidas artesanalmente pela equipe do Gerco, com materiais reaproveitados e a partir de um modelo utilizado em uma zona de exclusão existente em Pernambuco, o trabalho de instalação das boias foi iniciado em junho de 2015.
A sinalização é importante, pois demarca a zona de exclusão que protege os diversos organismos marinhos. “Os recifes dos corais são organismos vivos e frágeis, não resistem a choques físicos. Associado a esses ambientes nós temos uma biodiversidade muito grande. Esse processo de preservação da biodiversidade auxilia inclusive na redução do processo erosivo no litoral”, explica Ricardo César.
A região conhecida como Piscina do Amor foi transformada em zona de exclusão em junho de 2015. A resolução nº 97/2015 publicada no Diário Oficial define a zona de exclusão para exploração, explotação e usos diversos, como a pesca, turismo, recreação, prática de esportes, tráfego e fundeio de embarcações numa distância de 20 metros, em relação à borda do recife, e com área de aproximadamente de 42 hectares.
A equipe pretende intensificar a fiscalização e monitoramento na Piscina do Amor, Pajuçara , Paripueira e áreas recifais do Francês nos próximos meses que marcam a alta temporada de turismo.
Conduta Consciente
Além de intensificar a fiscalização e o monitoramento, a equipe do Gerco retorna as atividades do projeto Conduta Consciente em Ambientes Recifais, que orienta banhistas no uso e conservação das áreas protegidas. O projeto faz cumprir determinação da resolução nº 04/96, do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram)
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