O Instituto de Medicina Legal (IML) iniciou nesta terça-feira (30) mutirão para acelerar os exames de necropsia nos corpos em Maceió. A escala foi reforçada depois de uma reunião com o Ministério Público de Alagoas (MP-AL), que cobrou solução para a reclamação de familiares de vítimas de que a espera pela liberação de corpos chegava a mais de 24 horas.
A assessoria de imprensa do instituto disse que o mutirão começou na segunda (29) e que 17 corpos já foram necropsiados e 24 ainda aguardam o exame. Destes, três já foram devidamente identificados por familiares serão examinados e liberados nesta terça.
Os outros 21 corpos aguardam a presença da família e da documentação de identificação para a realização do exame cadavérico.
"Conseguimos disponibilizar na escala dois peritos médicos legistas e quatro técnicos forenses para realizar os exames de necropsia. No consultório para atendimentos em vivos foi mantido apenas um médico para realizar os exames de lesão corporal", explicou o chefe do IML de Maceió, perito médico legista Fernando Marcelo
O chefe do IML explicou que foram priorizados os corpos já identificados por meio de documentação oficial, e cuja família se encontrava presente a sede do IML, seguindo a ordem de chegada.
O mutirão seguirá por toda semana, até que as equipes consigam diminuir está demanda reprimida.
Por causa da falta de um número adequado de profissionais no IML, médicos legistas que buscam melhores condições de trabalho adotaram uma 'operação padrão' para denunciar a situação.
Fonte: G1
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