11/07/2017 09:46:30
Alagoas
Judiciário faz inspeção extraordinária na Penitenciária de Segurança Máxima de Maceió
Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Alagoas fiscalizou unidade após fuga de quatro reeducandos
Ascom

O vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) e supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Alagoas, desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, realizou no final da tarde desta segunda-feira (10), uma inspeção extraordinária na Penitenciária de Segurança Máxima de Maceió. A visita teve como objetivo examinar a situação do prédio e buscar soluções para que novas fugas não venham a acontecer.

 

“Viemos avaliar a situação e percebemos que ações voltadas a melhoria do sistema penitenciário possuem urgência, vamos acionar o Executivo e emitiremos uma manifestação para que medidas sejam adotadas”, afirmou o desembargador Celyrio Adamastor.

 

De acordo com o diretor da unidade, capitão Cícero Navarro, a Penitenciária de Segurança Máxima de Maceió, que inicialmente tinha um contingente de 60 profissionais, hoje conta apenas com 37. Segundo o diretor, medidas serão implementadas para impedir novas fugas. “Vamos colocar cães de guarda para que ninguém passe despercebido”, afirmou.

 

O coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Alagoas (GMF/AL), juiz Josemir Pereira de Souza, vistoriou a cela de onde fugiram os presos e outros departamentos do presídio. De acordo com o coordenador, o problema está basicamente na falta de efetivo.

 

Participou também da inspeção o servidor da vice-presidência do TJ/AL e secretário do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Alagoas, Everton Silva.

 

 

Fuga

 

 

Na noite do dia 6 de julho, quatro reeducandos conseguiram fugir da Penitenciária de Segurança Máxima de Maceió serrando as grades da cela onde estavam.

 

Após serrarem as barras de ferro, os presos pularam a janela e cortaram as grades de contenção até atingirem a liberdade. “Pela falta de efetivo não havia nenhum guarda na guarita”, revelou o diretor da unidade penitenciária, Cícero Navarro.

 

 

Fonte: Ascom TJAL

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