Uma onda de assaltos tem preocupado moradores da Rua José Sales Pitombeira, no bairro do Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió. Eles procuraram o G1 nesta quinta-feira (26) e relataram que, em uma semana, foram cerca de seis aparelhos celulares roubados. As vítimas também questionam a falta de policiamento na região.
Um dos casos mais recentes aconteceu com uma jovem que pediu para não ser identificada. Ela contou à reportagem que estava com um amigo na rua, no início da noite, quando foram abordados por um criminoso armado.
“Ele se aproximou de nós e disse que se não entregássemos nossos celulares, ele atiraria. Só conseguimos perceber que ele usava uniforme laranja de mototaxista e que estava de capacete. Nós entregamos [os aparelhos], e em seguida ele saiu correndo até uma motocicleta, que aparentemente havia estacionado na esquina antes do crime”, explicou.
A vítima disse ainda que, por medo, não foi à polícia e não registrou o Boletim de Ocorrência. "Estou muito assustada e evito sair a pé ao máximo. Quando o homem anunciou o assalto, havia crianças brincando e jogando bola na rua", desabafou.
Após sofrer o assalto, ela conversou com vizinhos e parentes que também moram na região, próximo à Escola Estadual Romeu de Avelar e também da nova sede do Instituto de Medicina Legal (IML), e percebeu que o caso não é isolado.
“Moro aqui [na Rua José Sales Pitombeira] desde que nasci. Conversando, vi que vários celulares tinham sido roubados, inclusive nesta mesma semana. Eles circulam pelas redondezas com mais frequência às 6h, 17h e depois das 20h", contou a vítima.
Sobre o policiamento no local, a queixa é a mesma entre os vizinhos. "Não existem rondas, e raramente vemos viaturas. Conversei com as outras pessoas afetadas e todos concordam com isso", acrescentou.
Segundo o 5º Batalhão da PM, responsável pela segurança naquela área, são feitas rondas diariamente na região, mas os policiais não são procurados pelos moradores para relatar os assaltos.
A assessoria da Polícia Militar informou ao G1 que é importante que as vítimas de assaltos registrem boletins de ocorrências para que um trabalho ostensivo seja direcionado aos pontos mais críticos. Sem as denúncias, a polícia não tem como saber onde há uma necessidade de maior policiamento.
Fonte: G1
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