Estimular os trabalhos, entre o Estado e as famílias dos socioeducandos, tem sido, há dois anos, o esforço diário do Projeto Florescer, coordenado pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev). Atualmente, cerca de 30 famílias recebem orientação sobre a participação familiar no processo de socialização dos jovens.
Uma vez no mês, a equipe técnica do Projeto Florescer, formada por médicos, psicólogos e assistentes sociais, promove encontros com parentes dos socioeducandos. Durante as reuniões, são discutidos diversos temas, como orientação sexual, saúde e dependência química.
De acordo com a supervisora do projeto, Clarice Damasceno, o propósito é que a família se aproxime do procedimento da medida dos jovens. “Nos encontros os parentes interagem, relatam acontecimentos e experiência. Além de aproximar a família, também servimos como serviço de ouvidoria e repassamos as demandas para a superintendência responsável”, disse.
Para a superintendente de Medidas Socioeducativas, Denise Paranhos, o Projeto Florescer auxilia a conhecer melhor os jovens, além de esclarecer que o Estado não deve ser o único responsável pela socioeducação. “A família é um dos pilares mais importantes para mudança dos jovens. Alguns parentes querem ajudar, mas não sabem como. Os encontros oferecem uma orientação para essa ajuda”, explicou.
As reuniões do Projeto Florescer acontecem nas últimas quartas-feiras de cada mês, na Faculdade Raimundo Marinho, no Tabuleiro do Martins, em Maceió.
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