Reeducandos mantêm escola limpa e agradável no Cepa
Ressocialização garante assistência para transformar vida de apenados por meio do trabalho
Custodiados conveniados trabalham diariamente no Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas Custodiados conveniados trabalham diariamente no Centro de Estudos e Pesquisas AplicadasOs 320 alunos matriculados na Escola Estadual Teotônio Vilela podem desfrutar de um ambiente mais agradável após o mutirão de limpeza realizado por reeducandos da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Iniciado na segunda-feira (7), os trabalhos de manutenção das áreas externa e interna da unidade de ensino foram concluídos nesta quinta-feira (10).
Além dos custodiados conveniados que já trabalham diariamente no Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas (Cepa), houve um reforço nos serviços da Escola Teotônio Vilela, com os serviços de outros doze apenados que fazem parte da equipe “móvel” da Reintegração Social. Eles fizeram o serviço de capinagem, retirando todo o lixo e os entulhos da unidade.
Para o diretor da escola, Cássio de Lima, este trabalho tem bastante impacto na unidade. “É um trabalho significativo, pois preserva o nosso ambiente, tornando o espaço mais lúdico. Trata-se de um serviço de qualidade que beneficia estudantes e funcionários. Ver o ambiente bem cuidado e limpo é gratificante”, afirma Cássio Lima.
A chefe de Reintegração Social, Shirley Araújo, fala sobre a importância dos serviços para quebrar preconceitos. “Mostramos para a sociedade que os reeducandos são produtivos, que colaboram com a sociedade. Eles foram para o sistema e agora estão aqui para contribuir com a recuperação de praças, prédios, pinturas, reformas e limpezas dos espaços públicos”, explica.
Laços
O reeducando Alexsandro da Nóbrega, há seis meses na manutenção da Reintegração Social, acredita que o trabalho restabelece os laços com a família e a sociedade. “Eu não sei o que seria de mim e de muitos aqui sem essa oportunidade. Trabalhando nossos vizinhos e amigos nos olham com respeito. Sair do sistema e não ter emprego não é fácil. Por isso, a assistência da Seris tem sido fundamental, tanto para nós, quanto para nossa família”.
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