Jorge SantosTécnicos da Secretaria da Agricultura iniciaram estudos para implantação da piscicultura que irá abastecer os tanques de água que irrigam o cultivo de hortaliças, legumes e verduras no sistema prisional

No primeiro semestre, os trabalhos coordenados pelos servidores penitenciários e executados pelos reeducandos garantiram a produção de 27 toneladas de alimentos para mais de seis mil internos recolhidos nas unidades prisionais da capital alagoana.

Mesmo com os bons resultados, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) pretende impulsionar ainda mais a produção nos setenta mil metros quadrados da horta até o fim deste ano.

Para concretizar as metas traçadas no sistema prisional, a Seris ganhou um importante aliado. Nesta semana, os técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri) iniciaram os estudos para implantação da piscicultura que irá abastecer os tanques de água que irrigam o cultivo de hortaliças, legumes e verduras no sistema prisional. Além disso, técnicas de trabalho serão disseminadas para servidores e reeducandos.

A gerente de Educação, Produção e Laborterapia da Seris, Andrea Rodrigues, disse que é importante a parceria entre as secretarias para otimizar os trabalhos na horta. “As instruções e orientações dos técnicos da Seagri serão fundamentais para promover a saúde dos internos com alimentos naturais, gerar economia para o Estado, profissionalizar os trabalhadores e, sobretudo, efetivar as políticas ressocializadoras”, salienta.

O engenheiro de pesca da Seagri, Wellison Magalhães, que ainda não conhecia os trabalhos desenvolvidos no presídio, ficou surpreso com as ações na horta. “Trata-se de uma grande iniciativa que, sem dúvida, fortalece a política de reintegração social do Governo de Alagoas. Para nós da Seagri será uma satisfação analisar as necessidades, a fim de manter o solo ideal para o cultivo e água para irrigação da horta, e ressocialização”, finaliza.

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