Foto: Wilton Junior/Estadão ConteúdoVista aérea do monumento do Cristo Redentor, na cidade do Rio de Janeiro (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo) Vista aérea do monumento do Cristo Redentor, na cidade do Rio de Janeiro

O principal ponto turístico do Rio, e um dos mais bonitos cartões postais da cidade, Cristo Redentor, completa 85 anos nesta quarta-feira (12). O monumento, que é uma das sete maravilhas do mundo moderno, recebeu uma homenagem com uma programação especial, feita pela Arquidiocese do Rio, para comemorar a data tão especial. A festividade começou na noite de terça-feira (11) e continuou durante toda a madrugada.

Jovens de diversas regiões da Arquidiocese do Rio de Janeiro fizeram a tradicional vigília da juventude aos pés do Cristo. O arcebispo do Rio, cardeal Dom Orani João Tempesta, fez a abertura das festividades. Em seguida, a Orquestra Sibélius e o Coro Pretotambém se apresentaram.

Ao longo do dia, a tradicional missa em ação de graças será presidida pelo reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar, com a bênção aos turistas e peregrinos. Em seguida, será cantada o parabéns com o bolo preparado pela Sociedade dos Amigos da Rua da Carioca.

História do Cristo Redentor

A história do Cristo Redentor teve início com a ideia da construção do Monumento, em 1921, quando a Arquidiocese do Rio de Janeiro promoveu um concurso para a escolha do melhor projeto, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil no ano seguinte. O vencedor foi o engenheiro e arquiteto carioca Heitor da Silva Costa, que contou com os talentos do pintor Carlos Oswald e do escultor Paul Landowski, para o desenho e a execução finais da obra.

Apesar disso, a história popular de amor pelo monumento teve início com a sua construção, iniciada em 1926, quando todo o povo brasileiro se mobilizou com doações para erguê-lo. Depois de pronto, o Cristo Redentor se tornou uma maravilha da arquitetura, com 30 metros de altura.

O trabalho minucioso comportou revestimento formado por pedra-sabão, com cada peça fixada com cola em pedaços de pano, que, em seguida, foram presos com argamassa e rejuntados, formando um mosaico.

A obra, que deixa ver não só os traços do rosto e da vestimenta, mas também um coração em alto-relevo, se tornou merecedora da devoção popular também pela riqueza de detalhes religiosos: o monumento, que além de um ponto turístico é também Santuário, representa uma cruz e, ao mesmo tempo, o Cristo Ressuscitado, de braços abertos, com seu singelo coração, que simboliza o amor de Deus.

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