25/05/2017 23:00:17
Brasil
Governo faz levantamento de prejuízos na Esplanada após protestos em Brasília
Foto: Marcello Casal Jr/Agência BrasilMinistérios foram depredados por um grupo de manifestantes
Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou, com urgência, um levantamento dos prejuízos a órgãos públicos após quebra-quebra na manifestação desta quarta-feira (24) em Brasília.

 

A medida tem o objetivo de embasar ações judiciais para reparação de danos ao patrimônio público após a marcha Ocupa Brasília, que levou à Esplanada dos Ministérios manifestantes de todo o país.

 

Segundo a AGU, podem ser responsabilizados os organizadores do ato e demais agentes identificados pela polícia. O processo será aberto após o recebimento de informações dos órgãos que tiveram suas instalações danificadas. Até o momento, apenas dois ministérios divulgaram informações sobre os prejuízos.


O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão já concluiu a verificação dos danos causados aos prédios ocupados pela pasta. Ao todo, foram estimados mais de R$ 330 mil em prejuízo, desse total, R$ 140 mil por danos ao mobiliário e R$ 55 mil por avarias em computadores.


Em nota, o Ministério do Planejamento informou que aguarda os resultados das perícias que estão sendo realizadas por órgãos especializados para calcular o total de gastos com que a União terá de arcar para os reparos.

 

O prédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já passou por perícias da Defesa Civil, da Polícia Federal e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e, segundo a pasta, os prejuízos com a depredação chegam a R$ 1,105 milhão.

 

Ato

 

De acordo com o governo do Distrito Federal, a marcha Ocupa Brasília reuniu cerca de 45 mil de pessoas de vários estados. O ato começou de forma pacífica, mas terminou em tumulto e quebra-quebra, com depredação de órgãos públicos, após a ação de vândalos e a atuação da Polícia Militar. Organizada por centrais sindicais e movimentos sociais, a manifestação pediu a saída do presidente Michel Temer e a rejeição das reformas previdenciária e trabalhista.

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