O Índice Nacional de Custo da Construção registrou taxa de variação de 0,37% em setembro, resultado acima do verificado no mês anterior, de 0,26%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas.
Materiais, equipamentos e serviços acusaram variação de 0,16%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. Dos quatro subgrupos, três apresentaram acréscimo em suas taxas, destacando-se material para acabamento, que passou de -0,25% para 0,1%.
O índice referente à mão de obra teve variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa foi de 0,26%. A variação ocorreu devido à primeira parcela dos reajustes salariais de Brasília e ao início da captação da segunda parcela do reajuste salarial de São Paulo, praticado em janeiro.
O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 2,1 pontos em setembro, atingindo 74,6 pontos, o maior nível desde junho de 2015. Esta é a terceira alta consecutiva, apesar de o indicador continuar em níveis muito baixos em termos históricos. Essa alta tem relação com a melhora das perspectivas no curto prazo.
Maior nível desde dezembro de 2014
O Índice de Expectativas avançou 3,4 pontos, atingindo 84,8 pontos – maior nível desde dezembro de 2014. A situação dos negócios para os próximos seis meses foi o que mais contribuiu para a alta do índice, com variação de 5,1 pontos em relação ao mês anterior.
O Índice da Situação Atual subiu 0,6 ponto, alcançando 64,8 pontos. Mesmo após a quarta alta, o resultado continua abaixo da média histórica. A principal contribuição para a alta veio da percepção das empresas em relação à situação atual dos negócios, que registrou elevação de 0,9 ponto em relação ao mês anterior, atingindo 66,1 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade do setor, em setembro, atingiu 64,8%, o equivalente a 0,3 ponto percentual acima do resultado de agosto, mostrando relativa estabilização do nível de atividade.
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