Em fase final de negociações, a venda do Produban, banco oficial de Alagoas, já gera um sentimento de grande otimismo para o Estado. Isso porque, com a quitação da massa falida do órgão, estimada em R$ 350 milhões, pelo governador Renan Filho, áreas como saúde, educação, segurança e infraestrutura serão beneficiadas com o aporte de novos investimentos. A transação foi destaque no portal de notícias nacional O Globo, de sábado (12).
Depois de quase 20 anos liquidado pelo Banco Central, a venda do Produban representa, agora, a chance de ampliação do capital e melhorias na perspectiva de vida dos alagoanos.
A transação, contudo, só está sendo possível graças à criação de uma nova lei, aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no plenário do Senado Federal e promulgada pelo presidente da Casa, senador Renan Calheiros, durante o primeiro ano da atual gestão, em novembro de 2015. Além de assegurar a extinção do Produban, o texto também prevê a permissão para ‘alienação ou privatização do banco’.
Agora, com a proximidade do vencimento do contrato da folha de pagamento do funcionalismo de Alagoas, em dezembro de 2016, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) optou por mudar a dinâmica de cessão para dar mais celeridade às negociações. No lugar de organizar um leilão, em operação casada, será realizada a venda direta do banco.
Com propostas em ritmo avançado junto ao Governo de Alagoas, desde junho deste ano, a Caixa Econômica é, até o momento, a instituição que apresenta mais predisposição para a compra do Produban. Na prática, quem assumir os ativos e passivos do banco também se encarregará de realizar a movimentação da folha, assim como a arrecadação do Estado.
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