A Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) promovem, nos dias 12 e 13 de dezembro, o Seminário Nacional sobre Reforma Agrária e Agricultura Familiar, no Polo Tecnológico Agroalimentar de Arapiraca, no povoado Bananeiras.
A iniciativa é voltada para trabalhadores assentados e produtores rurais da região; estudantes de graduação e de pós-graduação da Uneal e Ufal; profissionais das áreas de ciências humanas, ciências biológicas e ciências aplicadas.
Segundo os organizadores, o evento visa incentivar o debate acerca do fortalecimento da agricultura familiar, propiciando pesquisas e gerando informações às comunidades científicas e locais.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do link: http://zip.net/bltxx 5 até o dia 12.
Programação
Na segunda-feira (12), a programação tem início às 8h, com a palestra “Práticas agroecológicas que potencializam a produtividade agrícola”, a ser ministrada pelo engenheiro agrônomo Jakson Leite e professor Cícero Adriano. Em seguida, o professor Artur Bispo aborda “A necessidade histórica da unidade entre camponeses e operários”.
A partir das 14h, serão realizadas as rodas de discussão como: Técnicas de Permacultura numa perspectiva de agricultura familiar (Wanderson Mulato de Andrade); Insumos orgânicos: o bokashi como alternativa para fertilização dos solos (Patricia Lanne Marques de Farias); A centralidade do trabalho e a necessidade da organização dos trabalhadores (Marcos Oliveira e Artur Bispo); O agronegócio e o trabalho escravo (Antonio Felix Neto e Henrique Rodrigues); e O uso de metodologias participativas para trabalhar com agricultores familiares (Conceição Dias de Lima).
O dia é encerrado com a mesa redonda “A questão agrária em Alagoas – Movimentos sociais do campo”, com a participação de representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Comissão Pastoral da Terra, e mediação do professor Marcos Antonio de Oliveira.
Na terça-feira (13), às 8h, tem a mesa redonda Práticas educativas emancipadoras e Educação no campo, com Carlos Henrique, Vicente Barreto e Letícia Marroquim Carvalho. Às 10h, tem início a mesa “A utilização das plantas medicinais para o uso familiar e para geração de renda”, com Henrique Hermenegildo, José Vieira da Silva, Rubens Pessoa e Samia Andricia.
Das 14h às 17h, acontecem as rodas de discussão: A economia solidária, práticas educativas e emancipadoras: a organização econômica consciente no ambiente agrícola (Gleica Maria Correia Martins); Micro-organismos como alternativa sustentável para a produção agrícola (Jadson Antunes).
A natureza do Estado e das políticas públicas (Kamilla Karinne e Clarissa Maranhão); A mulher camponesa e processo de organização dos assentamentos (Representante do Movimento de Mulheres Camponesas); e Relato de experiências na esfera da agricultura familiar (José Pedro da Hora, Ana Maria da Hora e Albino Soares).
À noite, a partir das 18h, é a vez das palestras “A agricultura familiar e a crise ecológica na contemporaneidade”, com Zilas Nogueira e José Ulisses dos Santos; e “Projeto João de Barro: uma proposta de inserção de solos na educação básica”, com Cicero Gomes dos Santos.
A programação é encerrada com a apresentação Teatro do Oprimido. Nos dois dias, serão apresentados trabalhos científicos por estudantes.
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