"O comportamento dele foi incentivado, de muitas formas, por Jon Berg e Geoff Johns [produtores do filme e executivos da Warner/DC]. Ética é mais importante que entretenimento", escreveu o intérprete do Ciborgue no filme.
Whedon, que não quis comentar sobre o caso à Variety, também dirigiu os dois primeiros filmes da franquia "Vingadores". Ele assumiu o comando de "Liga da Justiça" após o afastamento do cineasta Zack Snyder por conta de uma tragédia familiar.
O norte-americano comandou um número considerável de novas filmagens, cortando cenas deixadas prontas por Snyder e gravando novas. O filme, lançado em 2017, não foi bem recebido por fãs e da crítica, rendendo menos do que o esperado nas bilheterias (US$ 657 milhões).
No ano que vem, o streaming HBO Max vai lançar uma nova versão de "Liga da Justiça", que Snyder está montando baseado nos materiais jogados fora pelo substituto. Chamada de "Snyder Cut", esta nova versão é um pedido de longa data dos fãs.
Na segunda-feira, Fisher já tinha dado a entender que havia tido problemas com Whedon no set de "Liga da Justiça". O ator tuitou um vídeo em que aparecia elogiando o diretor na San Diego Comic-Con, escrevendo: "Quero usar essa oportunidade para retratar tudo o que eu disse aqui".
No vídeo, Fisher dizia: "Joss é um cara legal, e a melhor pessoa para chegar e finalizar o filme para ele [Snyder]". O ator deu a entender que seus elogios a Whedon foram parte de um contrato com a Warner para promover o filme.
No começo do mês, o ator também tinha agradecido Snyder e o roteirista Chris Terrio (mas não Whedon) por "não só incluir um personagem negro em 'Liga da Justiça', como permitir que eu (um ator negro sem nenhum crédito em meu nome) pudesse participar das decisões criativas em torno da história do Ciborgue e da família Stone".
Em resposta, Snyder deu a entender que a participação do herói deve aumentar em sua versão de "Liga da Justiça": "Você, Ray, é o coração do meu filme".
Fonte: UOL Notícias
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