No dia 8 de novembro, o réu José de Souza Filho será levado a júri popular acusado pelo assassinato de Genilda dos Santos Rodrigues, crime registrado há 9 anos. A sessão de julgamento será conduzida pelo juiz Guilherme Bubolz Bohm, da Comarca de Igreja Nova.
De acordo com os autos, o crime, que aconteceu no dia 23 de junho de 2009, em Igreja Nova, teria sido motivado após Genilda ter traído seu parceiro, que ficou com raiva e contratou o acusado para matá-la pela quantia de R$ 50.
Em 2011, José de Souza concedeu uma entrevista ao Luisão, na Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br) e deu detalhes como o crime aconteceu.
“A gente estava bebendo na festa, aí ele (José Ednaldo dos Santos) me chamou, ‘vamos ali matar uma pessoa que eu te dou R$ 50’. Aí eu fui pro campo, mas no campo não deu certo e depois eu fui pro lugar onde ela morreu. Aí ele disse ‘fique aí que eu venho já’, eu matei, saí, ele não voltou mais e depois ele disse que ia dar parte de mim”, contou.
Genilda teve mais de 30 facadas, inclusive nas partes íntimas, e também um dos seios arrancados. O suposto mandante não irá a julgamento porque faleceu posteriormente.
O Poder Judiciário de Alagoas pautou 140 júris populares para o mês de novembro. Os julgamentos de crimes contra a vida compõem o Mês Nacional do Júri no estado, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A força-tarefa acontecerá em parceria com o Ministério Público, Defensoria Pública e os órgãos de segurança do Estado de Alagoas.
Fonte:aquiacontece.com
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