A procuradora de Estado Rosana Cólen Moreno foi uma das palestrantes da II Jornada Nacional para Autoridades Políticas e Técnicas promovida pelo Consejo Federal de Prevision Social, ocorrida na cidade de Santa Fé, Argentina.
Ela foi convidada pelo presidente do Cofepres, Daniel Antonio Elias, para contribuir com os estudos sobre previdência social e trocar informações sobre os regimes adotados nos dois países.
Recentemente, a procuradora lançou o livro Manual de Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social, que possui 13 capítulos e foca na prevenção e combate à corrupção da área. Os argentinos, assim como os brasileiros, buscam a solvabilidade de seus fundos previdenciários.
O Cofepres foi criado em 1990 e congrega diversas entidades de âmbito nacional, estadual e municipal, com regras diferenciadas. Em sua palestra Rosana Colen explanou sobre os regimes próprios para servidores públicos, o regime geral e os regimes de previdência complementar adotados no Brasil.
A procuradora também discorreu sobre a reforma no sistema previdenciário brasileiro, que está sendo elaborada pelo Governo Federal e que não deve demorar a ser encaminhada ao Congresso Nacional.
“Trabalhar com a Previdência não é um dos temas mais fáceis. É um assunto delicado, pois envolve, entre outras coisas, os sonhos e os investimentos financeiros que as pessoas fizeram ao longo de uma vida”, analisou.
O fórum tratou ainda de vários temas de interesse para as instituições de jubilação e pensão, incluindo a coordenação do banco de dados das províncias e municípios, que constituem uma ferramenta de referência para os estudos e análises sobre Previdência.
Rosana Cólen Moreno explicou que igual ao que acontece no Brasil, outros países da América Latina, inclusive a Argentina, também enfrentam problemas quanto à manutenção de benefícios previdenciários.
“O sistema previdenciário público tem que permanecer vigilante na orientação aos gestores para que estes sempre atuem com probidade e eficiência, de forma a prevenir atos ilegais e que no futuro prejudiquem a vida das pessoas”, afirmou.
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