A audiência pública realizada na manhã de ontem (30), em São Miguel dos Milagres, para discutir os impactos ambientais decorrentes da expansão imobiliária na região da Costa dos Corais, chamou atenção para problemas de infraestrura.
Convocada pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público Estadual (MPE), o objetivo era debater com os órgãos ambientais competentes, a população e empresários medidas socioambientais para serem implantadas e possibilitar o crescimento sustentável da região.
O discussão deu ênfase para a falta de planejamento, saneamento básico, passando pela solução de resíduos sólidos, o abastecimento de água, drenagem e esgotamento sanitário e energia. No entanto, a segurança e a criminalidade organizada que se instalou na região nos últimos anos, com ocupação do territórios dos nativos, foram esquecidos.
Foi citado na audiência à ausência de plano diretor dos municípios do passo do Camaragibe e Porto de pedras, já que apenas São Miguel dos Milagres possui um plano diretor e código de posturas atuante.
Nenhuma solução foi apresentada. Apenas foi solicitado, à população e aos empresários, respeito pela fiscalização e que as ações nestes empreendimentos sejam de forma sustentável.
Também foi pedido mais controle e planejamento nas ações diante do crescimento imobiliário.
Participaram da audiência o representante do MPE, Alberto Fonseca; a Procuradora da República Raquel Teixeira; Iran Normandes do ICMBio; Tiago Chacon, Promotor da Rota Ecológica e os prefeitos Bureco Ataíde, São Miguel dos Milagres e Henrique Vilela, de Porto de Pedras. Também estavam presentes os secretários municipais Murilo Uchoa, de Planejamento e Carol Lessa, de Turismo, ambos de São Miguel dos Milagres, além dos empresários Mário Marroquim, Marroquim Engenharia, Fernando Lira da Podium Engenharia e representante da Construtora Telesil, interessados diretamente na questão por possuírem projetos imobiliários na região.
Fonte: Tribuna Hoje
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