13/09/2016 12:45:38
Mundo
Amatrice tenta voltar ao normal com início do ano letivo
Massimo Percossi/EPA/Agência Lusa/direitos reservadosAmatrice – Pais acompanham seus filhos ao primeiro dia de aula depois do terremoto que atingiu a região central da Itália. Em Amatrice, uma escola foi construída em tempo recorde para substituir a que ruiu com o tremor
Agência Brasil

A pequena cidade de Amatrice tenta voltar à vida normal após o forte terremoto que atingiu a localidade no dia 24 de agosto. As informações são da Agência Ansa.

 

Com a escola da cidade destruída pelo tremor, os socorristas da Defesa Civil da Província de Trento, no Norte do país, ergueram em tempo recorde uma estrutura provisória para alunos poderem voltar a estudar.

 

A escola fica em Villa San Cipriano, a alguns quilômetros da cratera aberta pelo terremoto de agosto e, por enquanto, conta com 170 alunos de três a 18 anos. No ano passado, a escola local tinha 269 estudantes regularmente matriculados.

 

Além daqueles que moravam em Amatrice, frequentarão a escola alunos de Accumoli - também muito devastada pelo teremoto. O ano letivo começou na Itália nesta segunda-feira (12), mas a estrutura foi inaugurada hoje (13).

 

A nova escola é segura, tendo seguido as normas anti-sísmicas da Itália, e muito colorida. A estrutura conta com 12 salas de 35 metros quadrados cada, além de outras áreas destinadas ao funcionamento da instituição, em uma área construída de 600 metros quadrados.

 

Quem foi visitar a nova instituição foi a ministra da Educação, Stefania Giannini, que se disse "emocionada e feliz" com a estrutura.

 

"Agradeço a quem trabalhou muito para produzir em poucos dias um pequeno milagre. Foi realizado um trabalho extraordinário e o nosso empenho, a partir de hoje, é fazer com que essa escola seja a sua casa e o símbolo da esperança, da vontade de recomeçar e de vencer o medo", ressaltou a ministra.

 

As cidades de Amatrice e Accumoli foram duas das que mais registraram mortes e danos pela tragédia do dia 24. A primeira registrou 234 dos 295 mortos e, segundo o prefeito Sergio Pirozzi, metade da cidade foi destruída. Já Accumoli contou 11 vítimas fatais e muitos danos estruturais.

 

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