28/10/2016 19:30:37
Mundo
FBI retoma investigação sobre e-mails de Hillary Clinton
Paul Ryan recomenda que Hillary não receba informações secretas
Foto: AP Photo/Patrick SemanskyHillary Clinton, em imagem de arquivo
G1

 O FBI, a agência de investigação americana, anunciou nesta sexta-feira (28) que reabrirá a investigação sobre os e-mails da candidata democrata Hillary Clinton.

 

O diretor do FBI, James Comey, disse que a agência vai investigar e-mails adicionais que surgiram com relação ao uso de um servidor privado que Hillary fez quando ocupava o cargo de Secretária de Estado. O FBi vai verificar se esses e-mail contêm informações secretas, disse.


"O FBI tomou conhecimento da existência de e-mails que parecem ser pertinentes à nossa investigação", escreveu Comey aos legisladores em carta divulgada por eles. "Manifestei meu acordo a que o FBI tome as medidas investigativas apropriadas" para que os peritos analisem estes e-mails, acrescentou.

 

Em uma carta enviada a republicanos da Câmara dos Representantes, Comey afirmou que "não pode prever quanto tempo levará para completar esse trabalho adicional".

 

Após o anúncio do FBI, Paul Ryan, o presidente da Câmara, disse que Hillary não deveria receber informes secretos até que a investigaçao termine.

 

O Departamento de Estado recusou comentar o caso.

 

Investigação


Em 2015, agentes do FBI analisaram dezenas de milhares de e-mails do Departamento de Estado e entrevistaram os principais assessores de Clinton – e, finalmente, a própria Hillary.

 

A investigação começou depois que uma auditoria interna realizada pelo Departamento de Estado criticou o uso de um servidor privado de e-mails por parte de Hillary, incluindo mensagens de natureza reservada, quando estava à frente da diplomacia americana.

 

O relatório de 83 páginas analisou as práticas de comunicações e de arquivamento de documentos desde Madeleine Albraight (1997-2001), mas é particularmente duro com a decisão de Clinton (2009-2013) de manter seus e-mails em um servidor privado.

 

Em julho deste ano, Comey anunciou que não recomendava apresentar acusações contra a então pré-candidata democrata, embora tenha afirmado que ela foi "extremamente descuidada" no uso de seus e-mails pessoais em correspondências oficiais durante o período em que foi secretária de Estado.

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