01/11/2016 12:45:46
Mundo
Forças iraquianas entram na cidade de Mossul e enfrentam resistência
Premiê já disse aos terroristas que eles devem se entregar ou vão morrer
Foto: ReutersIntegrante da Força de Mobilização Popular corre em tanque durante operação no sul de Mossul, na segunda-feira (31)
G1

As forças iraquianas entraram pela primeira vez na periferia leste de Mossul nesta terça-feira (1º) e enfrentam forte resistência dos combatentes do Estado Islâmico, segundo a BBC.


Falando em uma base aérea próxima de Mossul, o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, disse que as forças do governo estão se aproximando e "cortariam a cabeça da serpente".


Mossul é simbólica para os jihadistas porque foi nessa cidade do norte do Iraque que o líder do Estado Islâmico, Abub Bakr al Baghdadi, proclamou a instauração de um califado em junho de 2014.

 

Fontes americanas calculam que entre 3 mil e 5 mil extremistas estariam dentro da cidade. Na segunda-feira (31), o premiê, disse aos jihadistas que eles devem “se entregar ou morrer".


Quase 1,5 milhão de pessoas moram na região de Mossul, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).


Sábado


A porta-voz de direitos humanos da ONU, Ravina Shamdasani, afirmou nesta terça que o Estado Islâmico também tentou transportar cerca de 25 mil civis de Hammam al-Alil, uma cidade ao sul de Mossul, em caminhões e ônibus durante as primeiras horas de segunda.


Provavelmente, eles seriam usados como escudos humanos em defesa de posições do grupo militante.

 

O jihadistas mataram 40 ex-membros das forças de segurança do Iraque perto de Mossul, no sábado (29), e jogaram seus corpos no rio Tigre.

 

 

Estratégia


Dezenas de milhares de integrantes das forças de segurança envolvidas na operação de reconquista de Mossul avançam por três frentes: leste, sul e norte.


Em sua fase inicial, as tropas tomaram dezenas de cidades e vilarejos situados nas planícies que cercam a cidade de Mossul.


Em um segundo momento, as forças iraquianas devem cercar a cidade e tentar abrir corredores de segurança para permitir a fuga de civis. Depois serão obrigados a travar uma batalha urbana contra os extremistas, entrincheirados na cidade, segundo a France Presse.

 

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