Pelo menos 133 pessoas morreram, 395 estão desaparecidas e cerca de 107 mil tiveram que sair de suas casas por causa das inundações que atingem a Região Nordeste da Coreia do Norte há quase um mês. A informação consta de relatório divulgado domingo (11) pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), com base em dados do governo norte-coreano.
Segundo o balanço, as áreas inundadas são as mais próximas do Rio Tumen que, devido às fortes chuvas dos últimos dias, transbordou. Na área, mais de 35,5 mil casas e 8,7 mil prédios públicos foram danificados ou destruídos.
Além disso, cerca de 140 mil pessoas ainda estão precisando de ajuda urgentemente e ao menos 16 mil hectares de plantações ficaram debaixo d'água.
A região por onde passa o Rio Tumen, que em parte serve como uma fronteira natural entre a China e a Rússia, é suscetível a desastres naturais, principalmente inundações, que são causadas pelo desmatamento das suas colinas.
Em 2012, por exemplo, 192 pessoas morreram e 400 ficaram desaparecidas com deslizamentos e enchentes causadas por fortes chuvas na mesma área.
Coreia do Sul
Na madrugada desta segunda-feira (12), a Coreia do Sul foi atingida pelo terremoto de maior magnitude da sua história. O tremor de 5,8 graus na escala Richter foi sentido em grande parte do país. O epicentro foi perto da cidade turística de Gyeongju, a 371 quilômetros de Seul.
O sismo ocorreu logo após um tremor mais fraco, de 5,1 graus na mesma escala. Mesmo com a força, ainda não há registro de mortes. Até o momento, sabe-se apenas de duas pessoas que ficaram levemente feridas.
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