Mais de 5.200 migrantes morreram até agora este ano em todo o mundo, um número em alta de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, anunciou nesta sexta-feira (28) a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
De um total de 5.238 mortes, 3.930 pessoas morreram tentando cruzar o Mediterrâneo, 170 a mais que durante todo o ano de 2015, informa a agência com sede em Genebra em um comunicado.
O Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas (ACNUR) anunciou na quarta-feira um balanço diferente, de mais de 3.800 mortos no Mediterrâneo desde janeiro, indicando que é um recorde em comparação a 2015.
A rota marítima mais perigosa continua sendo a que leva para a Itália. Esta semana, mais de 280 migrantes morreram em barcos que partiram da Líbia para a Itália, de acordo com a OIM.
Este balanço de mortos e desaparecidos no mundo significa que 13 migrantes morreram a cada dia em 2016, enfatiza a agência. Os corpos de mais de 60% deles não foram encontrados.
A OIM também observou que mais de 500 migrantes morreram na América Latina, citando o caso de 87 hondurenhos, 10 deles crianças, que morreram ao tentar atravessar o México entre 1º de janeiro e 23 de outubro.
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