O número de pessoas desaparecidas durante os devastadores incêndios na Califórnia - norte e sul do estado – passou de 1.000, informaram autoridades. O número de mortos foi a 74, somando os dois casos após uma semana e depois da localização de mais oito corpos.
O xerife do condado de Butte, Kory Honea, disse nesta sexta-feira (16) que o número de desaparecidos saltou de 631 a 1.011 em todo o estado.
O número de mortos no “Camp Fire” foi a 71. Outros três mortos foram registrados no “Woolsey Fire”, no sul do estado, perto de Los Angeles.
Honea disse ainda que o número de desaparecidos não é definitivo. “A lista é dinâmica e flutua a cada dia por causa da situação caótica, e que isto não significa que todos estão mortos”. Ele afirmou também que há indivíduos na lista que podem estar a salvo, mas sem contato com amigos ou familiares.
De acordo com os últimos dados oficiais, Camp Fire destruiu mais de 12.000 imóveis, a maioria em Paradise, cidade completamente engolida pelas chamas. 57.500 hectares foram queimados.
Bombeiros controlaram 50% do fogo, mas as autoridades alertaram que as condições climáticas podem agravar os incêndios no final de semana, pois a previsão é de tempo muito seco e de fortes ventos, o que pode aumentar os focos de fogo.
40 mil pessoas seguem longe de suas casas, em acampamentos e abrigos.
Fumaça e cinzas
A fumaça do Camp Fire já aparece a quilômetros de distâncias, como em Sacramento e na Baía de San Francisco. Essas regiões estão em alerta.
Responsáveis da Saúde Pública recomendam para que moradores em locais onde a fumaça chegou não saiam de casa e alertam que partículas de cinzas e a própria fumaça podem irritar pulmões e olhos.
Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitará as zonas afetadas pelo fogo neste sábado (17) e deverá se reunir com alguns moradores dessas regiões.
Fonte: G1
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