As tropas de elite iraquianas estão a centenas de metros de Mossul e podem entrar no reduto do Estado Islâmico “em algumas horas”. O comando fez a declaração para a agência Reuters nesta segunda-feira (31). A ofensiva, que conta com o apoio dos Estados Unidos, entrou na terceira semana.
Mossul é simbólica para os jihadistas porque foi nessa cidade que o líder do Estado Islâmico, Abub Bakr al Baghdadi, proclamou a instauração de um califado em junho de 2014.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou, na terça-feira (25), que um comboio de veículos do Estado Islâmico deixou Mossul com o líder jihadista. Eles teriam partido em direção à cidade síria de Raqqa.
Fontes americanas calculam que entre 3 mil e 5 mil extremistas estariam dentro da cidade. Quase 1,5 milhão de pessoas moram na região de Mossul, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o comando conjunto das operações, Elite de Contraterrorismo (CTS) e o exército iniciaram um movimento para "avançar até a ribeira esquerda de Mossul (ou seja, o leste da cidade em relação ao rio Tigre) a partir de três eixos".
Estratégia
Dezenas de milhares de integrantes das forças de segurança envolvidas na operação de reconquista de Mossul avançam por três frentes: leste, sul e norte.
Em sua fase inicial, as tropas tomaram dezenas de cidades e vilarejos situados nas planícies que cercam a cidade de Mossul.
Em um segundo momento, as forças iraquianas devem cercar a cidade e tentar abrir corredores de segurança para permitir a fuga de civis. Depois serão obrigados a travar uma batalha urbana contra os extremistas, entrincheirados na cidade, segundo a France Presse.
E-mail: redacao@f5alagoas.com.br
Telefone: (82) 99699-6308