Após um longo processo, que começou em fevereiro com as primárias, finalmente os americanos irão às urnas na próxima terça-feira, 8 de novembro, para escolher o sucessor de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos.
As urnas estarão abertas nos 50 estados e no Distrito de Columbia, apesar de alguns estados aceitarem votos antecipados. De acordo com o Pew Research Center (PRC), mais de 225 milhões de americanos estão aptos para votar e, neste ano, a participação dos latinos será recorde. O voto não é obrigatório no país.
Espera-se que na madrugada de terça para quarta (horário de Brasília) seja anunciado o novo presidente. A posse será no dia 20 de janeiro.
Pesquisas de opinião indicam que a democrata Hillary Clinton tem vantagem em relação ao republicano Donald Trump, apesar de a liderança ter diminuído nos últimos dias após o FBI anunciar que irá investigar novos e-mails de Hillary de quando era secretária de Estado.
As pesquisas consideram as intenções de voto dos americanos, mas o candidato eleito não necessariamente será aquele que conseguir o maior número de votos populares em todo o país. Isso porque a eleição não é direta, mas funciona através de um processo complexo, que envolve os estados e é chamado de Colégio Eleitoral.
O candidato que vencer em cada estado será representado no Colégio Eleitoral por uma chapa de delegados – o número de delegados estaduais é proporcional à população regional. Do total de 538 delegados eleitos, o candidato precisa do apoio de 270 para se eleger presidente.
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