AscomMichael Pablo e William Alves receberam informações sobre mercado de trabalho e como entrar nele com mais facilidade.

Michael Pablo é cadeirante há 17 anos. Hoje, com 34, embora tenha trabalhado nos setores administrativos e telemarketing, está parado há alguns meses. William Alves, 40 anos, também é cadeirante. Possui experiência nas áreas de informática e Recursos Humanos. Os dois participaram do II Encontro de Sensibilização para o Trabalho à Pessoa com Deficiência (PCD), realizado pela Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego (Sete), no Sine Jaraguá.

Por meio do tema, “Você Capaz. O Mercado Só Precisa Saber Disso”, eles aprenderam a elaborar um currículo de forma correta e como criar uma rede de contato para divulgar o potencial profissional.

No encontro, eles também tiraram dúvidas sobre as novas regras e normas que regem o direito da Pessoa com Deficiência diante do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS).

“Essa oportunidade de obter mais conhecimentos sobre seus direitos e se capacitar para enfrentar o retorno ao mercado de trabalho é muito gratificante”, declarou William.

“Apesar de haver ainda preconceito e dificuldade no ingresso da Pessoa com Deficiência ao mercado de trabalho, acredito que ela não deve se deixar abater e sim procurar se capacitar para mostrar que o limite físico não é impedimento para o exercício laboral”, afirmou Michael.

Para a coordenadora do setor de orientação ao emprego, psicóloga Ana Lúcia Barros, o evento foi bastante produtivo e uma prévia para o dia D de inserção da PCD ao mercado de trabalho.

“Vamos promover uma grande ação no dia 23 de setembro colocando frente a frente as empresas que ofertam vagas e as pessoas com deficiência que procuram uma oportunidade”, disse.

O chefe da seção de Reconhecimento de Direitos (SRD) do INSS Alagoas, Marcelo Lima, considerou proveitoso o encontro e externou a participação no dia D.

“Estaremos sempre à disposição para tirar dúvidas e orientar a pessoa com deficiência sobre as regras do INSS. Afinal, não é favor, é um direito de todos”, concluiu Marcelo Lima.

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