A Polícia Civil de Alagoas também participa da megaoperação contra pedofilia deflagrada nesta sexta-feira (20) em 24 estados e no Distrito Federal. São cerca de 1,1 policiais cumprindo centenas de mandados de busca e apreensão, que levam às prisões em flagrante.
De acordo com a assessoria da PC, a delegada Adriana Gusmão e agentes de polícia analisam computares e outros aparelhos eletrônicos. Até o momento não se tem a confirmação de prisão em Alagoas, mas a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça divulgou que Até em torno das 10 horas da manhã, ao menos 80 pessoas haviam sido presas em flagrante pela posse de material pornográfico que evidencia exploração sexual de crianças e adolescentes.
A operação Luz na Infância é resultado de uma investigação de seis meses coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, em parceria com secretarias de segurança regionais, polícias civis e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, dará mais detalhes sobre a ação em uma entrevista coletiva no Rio de Janeiro, no final da manhã.
Em São Paulo, computadores, celulares, câmeras, discos rígidos e outros equipamentos chegam desde o início do dia à sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no centro da capital. Mais de 20 pessoas já haviam sido presas no estado paulista, nove no Rio Grande do Sul, cinco no Distrito Federal e três em Goiás.
Luz na Infância. Conforme o Ministério da Justiça, o nome sugere o teor bárbaro e nefasto dos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. "A internet facilita esse tipo de conduta criminosa e, via de regra, os criminosos agem nas sombras e guetos da rede mundial de computadores. Luz na Infância significa propiciar às vítimas o resgate da dignidade, bem como tirar esses criminosos da escuridão para que sejam julgados à luz da Justiça", diz a nota divulgada.
Integração. A Secretaria Nacional de Segurança Pública também destaca que a ação desta sexta resulta de uma força-tarefa entre a Diretoria de Inteligência do órgão e setores especializados em todo o País - como delegacias de repressão a crimes contra crianças e adolescentes e crimes cibernéticos, que vêm aprimorando o trabalho integrado.
Fonte: Estadão
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