O funcionário de um supermercado teve mais de R$170 mil roubados dentro do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), localizado na parte alta de Maceió. Os suspeitos, um deles armado, conseguiram fugir.
Em nota divulgada nesta terça-feira (29), a Ufal confirma a ocorrência e afirma que a Divisão de Segurança do Campus colheu as informações relacionadas ao fato e apresentou um relato à administração central da instituição.
A universidade diz também que um ofício foi enviado à Polícia Federal para que sejam tomadas as providências cabíveis, e uma reunião foi agendada com o comando do Batalhão da Polícia de Guarda da Polícia Militar para tratar da segurança no entorno da universidade.
Por telefone, a vítima contou à reportagem do G1 como aconteceu o assalto, mas pediu para não ter o nome revelado. Ele foi abordado por dois homens em uma moto, no momento em que chegou à agência do Banco do Brasil localizada no campus, por volta das 15h.
“Saí do supermercado onde trabalho e fui para a Ufal levando um malote com o dinheiro para depositar no banco. Estacionei o carro ao lado do banco e na hora em que desci, fui abordado por um dos bandidos, que estava armado. Eles foram bem violentos comigo”, afirma a vítima.
O homem conta ainda que os suspeitos tentaram atirar nele. “Foram três vezes. Nas duas primeiras, as balas pinaram. Na terceira, a bala desviou. Foi um milagre. Depois disso, eles fugiram levando o malote. Eu não sabia quanto tinha, mas o pessoal do financeiro da empresa onde eu trabalho disse que tinha mais de R$ 170 mil”, afirma.
Uma imagem do circuito interno de segurança da universidade mostra o momento em que os bandidos estão saindo do campus pela entrada principal. Eles utilizaram uma moto preta e estavam de capacete, o que dificulta a identificação.
A imagem também mostra que o garupa está com a arma na mão. Ao fundo, dois seguranças patrimoniais da universidade.
“O pessoal que estava no banco disse que os dois chegaram na universidade 10 minutos antes de mim, e ficaram debaixo de uma árvore. Eles só se mexeram quando eu cheguei. Acredito que eles estavam me esperando”, conta a vítima.
O caso foi registrado na Central de Flagrantes. “A gente sempre usa aquela agência, e essa é a primeira vez que isso me acontece. Eu estou vivo por um milagre, mas meu psicológico está muito abalado”, conclui.
Fonte: G1/AL
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