13/12/2018 23:24:15
Polícia
Médicos são novas vítimas de golpe do WhatsApp clonado e polícia faz alerta
Trata-se de um crime bem articulado, que pode envolver integrantes de empresas de telefonia e instituições bancárias

Médicos são as novas vítimas do golpe do WhatsApp clonado, que já levou políticos e um integrante da segurança à Polícia Civil para registrar a ocorrência e, assim, buscar os responsáveis. Nos últimos dias, mais relatos chegaram ao delegado Thiago Prado, da Gerência de Recursos Especiais (GRE), que está à frente dos trabalhos.

 

Nessa semana, o delegado informou que acredita que esse golpe já tenha feito, ao menos, cinquenta vítimas em Alagoas. Os deputados estaduais Dudu Holanda (PSD) e Marcos Barbosa (PPS) e o delegado da Polícia Civil Antônio Carlos Lessa relataram que tiveram o aplicativo clonado.

 

Trata-se de um crime muito bem articulado, na opinião de Prado, que pode envolver integrantes de empresas de telefonia e instituições bancárias. "Outras pessoas estão denunciando que foram vítimas, dentre elas alguns médicos, que já fizeram BO e estamos investigando", explica o delegado.

 

O delegado Thiago Prado alertou que a quadrilha clona e transfere a linha telefônica do aparelho da vítima para o chip do criminoso. Depois instala o aplicativo WhatsApp e começa a conversar com as pessoas conhecidas das vítimas, pedindo dinheiro ou que façam depósitos em contas indicadas por eles.

 

No portal da Polícia Civil, o delegado dá dica para evitar cair no golpe. "A pessoa deve ativar a verificação em duas etapas. Para isso, basta ir em configurações e desativar este módulo de segurança. Aí, jamais seu WhatsApp será clonado", disse o delegado.

 

Thiago Prado aconselhou ainda que a pessoa que tiver algum parente ou amigo pedindo dinheiro pelo aplicativo desconfie sempre. "Ela deve entrar em contato com o familiar ou amigo para verificar se, realmente, ele está precisando de ajuda".

 

Quem for vítima do golpe pode apresentar Boletim de Ocorrência (BO) em qualquer delegacia, pois o caso será enviado para investigações na secção dos crimes cibernéticos, da Polícia Civil, alerta a PC.

Fonte: Gazetaweb

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